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Politica MT
Segunda - 18 de Março de 2024 às 11:15
Por: Mak Lucia/Gazeta Digital

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As prefeitas Seluir Peixer Reghin (União) e Margareth Gonçalves (PSDB) dos municípios de Aripuanã e Barão de Melgaço, respectivamente, estão enfrentado violência política. Elas acusam políticos adversários de praticar machismo, partindo principalmente dos opositores no Legislativo. Ambas vão disputar a reeleição.

Recentemente, a prefeita de Aripuanã foi alvo de um pedido que tentava afastá-la do cargo por um grupo de vereadores que faz oposição à sua gestão. Os parlamentares Antônio Firmino dos Santos (Republicanos), Cleberson Lazarotto (Republicanos), professor Guiomar (PP) e Mauro Battisti (PP), que têm forte influência na cidade, tentaram emplacar o documento, mas sem sucesso.

Segundo a gestora, desde que foi vereadora na cidade, enfrenta problemas com grupos políticos composto por homens. À época de parlamentar, a prefeita diz que foi bastante discriminada pelo fato de ter sido a única mulher na Câmara Municipal.

"Ainda vivemos em uma sociedade machista, é chato isso, pois temos que mostrar a todo o momento nosso valor e a capacidade que temos de entender de mecânica, de engenharia, assim como um homem entende", salienta a gestora.

Já a prefeita de Barão de Melgaço teve suas contas reprovadas pela Câmara dos Vereadores, mesmo com a recomendação do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso pela aprovação.

Assim como Seluir, Margareth disse que enfrenta sérios problemas com um determinado grupo de políticos do município e isso se deve ao fato de temerem sua reeleição e uma possível vitória nas urnas.

"Não é fácil essas retaliações que venho sofrendo por machistas. Além dos vereadores, há também ex-prefeitos que querem me derrubar e eles estão fazendo de tudo, por questão de jogo político", pontua a prefeita.

Ambas as prefeitas são alvos de pressões e boicotes por parte de seus adversários políticos que buscam desestabilizá-las e assim minar sua popularidade com o eleitorado.

A prefeita de Aripuanã comentou que tem sido forte em sua luta na cidade para mostrar e ser exemplo para que outras mulheres não desanimem e busquem lutar para conquistar um espaço no serviço público e nos cargos eletivos.

Diferente de Seluir, que não teve uma comissão aberta contra ela, Margareth teve a reprovação de suas contas e corre risco de se tornar inelegível e não poder concorrer às eleições municipais deste ano.

A prefeita alegou que entrou na Justiça contra a reprovação de suas contas, pois apesar de algumas recomendações por parte do TCE-MT a suas contas de gestão foram aprovadas com unanimidade.

Sobre a pretensão de ser candidatas mesmo com o impasse com os vereadores de suas respectivas cidades, Margareth confirmou que será, pois está atendendo a um pedido de sua equipe de governo e também de populares que estão vendo a transformação em vários pontos da cidade que antes estava sucateada.

Já a prefeita de Aripuanã foi mais cautelosa em suas palavras e disse que há a pretensão, porém tudo vai depender da população e se for aceita tem muito a contribuir para continuar o crescimento da cidade.





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