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Economia
Terça - 07 de Maio de 2024 às 15:03
Por: Diário de Cuiabá

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O Estado que é líder na produção nacional de etanol e que lidera a oferta do etanol de milho fechou abril com a maior alta do país, ao contabilizar 7,11%.

No país, a variação foi de 4,93%.

Os dados são do levantamento da ValeCard.

Na passagem de março para abril, o preço médio do litro do etanol hidratado em Mato Grosso, passou de R$ 3,455 para R$ 3,700, o gerou a alta de 7,11%.

Em Cuiabá e Várzea Grande, cidades que mais demandam o biocombustível no estado, os preços de bomba variam de R$ 3,55 a R$ 3,59.

Conforme detalha o levantamento, o preço do etanol hidratado (usado diretamente como combustível veicular), nos postos de combustíveis, apresentou em abril um aumento expressivo de 4,93% na média nacional, com valor médio de 3,912 - variação positiva de R$ 0,184, em comparação com março.

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram as maiores altas foram Rondônia (14,50%), Distrito Federal (9,28%) e Mato Grosso (7,11%).

Apesar de ser um dos estados onde o combustível mais subiu, Mato Grosso segue com a média de preço mais baixa do país pelo litro de etanol, encontrado a R$ 3,700.

Na outra ponta, com o grande aumento apresentado nos últimos 30 dias, Rondônia subiu para o primeiro lugar entre os estados com etanol mais caro, com a média de R$ 4,638.

Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol hidratado compense financeiramente em relação à gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o preço do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil.

Considerando essa metodologia, em março valeu a pena abastecer com etanol nas seguintes unidades federativas: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins.

Segundo Brendon Rodrigues, Head de Inovação e Portfólio na ValeCard, o aumento do etanol não é uma surpresa, mas não é esperado que se sustente por um grande período.

“Desde o ano passado, o etanol vinha com preços estáveis, quase sem reajustes relevantes. Portanto, era esperado que em algum momento experimentássemos um aumento. No entanto, estamos em um ano de clima atípico, que favorece a safra da cana-de-açúcar e com o aumento da oferta nas usinas espera-se que o preço se estabilize ou até mesmo recue ao longo do segundo semestre”, explica Rodrigues. Além disso, pontua o executivo, mesmo com o aumento, o combustível renovável ainda faz bem para o bolso do consumidor na hora de abastecer. “Nosso levantamento mostrou que em 20 estados ainda vale mais a pena abastecer com o etanol do que com a gasolina, então embora os números a primeiro momento possam não passar essa impressão, o etanol muitas vezes ainda é a melhor escolha. Por isso recomendamos sempre ao consumidor fazer as contas”, analisa.

DIESEL - Em abril, quem abastece com diesel (0,15%) e a gasolina (0,86%) não sentiu grande diferença na hora do pagamento.

O preço do diesel (0,15%) fecha abril com variação mínima em comparação a março, com média nacional de R$ 6,176 por litro.

Rio Grande do Sul segue com o combustível mais barato do país, a R$ 5,932; na outra ponta, maior média está no Amapá, a R$ 7,204.

O preço do diesel S-10, o mais consumido no Brasil nos postos de combustíveis, registrou aumento de 0,15% em abril, com valor médio de R$6,176 por litro - variação positiva de R$ 0,009 em relação a março.

Os dados da ValeCard mostram que as unidades federativas que registraram as maiores quedas foram Roraima (-1,74%), Rondônia (-1,68%) e Distrito Federal (-1%).

O menor preço médio foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 5,932; na outra ponta, Amapá apresentou a maior média, a R$ 7,204.

GASOLINA - Em abril, preço da gasolina nos postos de combustíveis apresentou um aumento de 0,86%, com valor médio de R$ 5,996 por litro, variação positiva de R$ 0,05 em comparação a março.

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram as maiores altas foram Bahia (2,79%), Maranhão (2,25%) e Pernambuco (1,71%).

O menor preço médio do litro da gasolina foi registrado no São Paulo a R$ 5,794, na outra ponta, o Acre apresentou a maior média, a R$ 6,894.





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