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Área médica põe Valtenir para mediar negociação com governo; indicativo de greve é para dia 26
Profissionais da área médica escolheram em assembleia geral o deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT) para mediar reivindicação da categoria com o governador Silval Barbosa. Nesta sexta-feira pela manhã, o parlamentar vai até a Casa Civil para preparar reunião dos profissionais com o governador.
Na noite desta quinta-feira, os trabalhadores da área aprovaram indicativo de greve para a próxima quinta-feira, dia 26, em assembleia geral em frente ao Pronto Socorro de Cuiabá. A greve será
deflagrada caso o governo e a prefeitura não atendam às reivindicações.
Os médicos, enfermeiros e outros técnicos querem melhorias para retirar a unidade municipal de saúde da precariedade em que se encontra, como falta de leitos para internação, pacientes acomodados no chão e mortes por falta de atendimento. Profissionais reivindicam a construção de um hospital regional de Cuiabá com capacidade de 1.000 leitos e melhores condições de trabalho para a categoria.
“A Agecopa tem dinheiro para fazer hospital. Vamos dar prazo de uma semana para o governador. Não aceitamos negociar com Pedro Henry (secretário de Sáude) e Chico Galindo (prefeito de Cuiabá)”, diz o presidente do Sindicato dos Profissionais e Técnicos de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares. “Se o senhor governador vai assumir o Pronto Socorro, o senhor tem que construir um hospital”, propõe.
A diretora do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Luiz de Queiroz, presente à assembleia, pediu a unidade de firmeza da categoria diante das reivindiações. Ela citou que “o déficit oficial em Mato Grosso é 2 mil leitos para atendimento” da saúde. Ela comparou que “em São Paulo um hospital só tem 60 leitos e em todo Mato Grosso não tem isso”.
O deputado federal Valtenir diz que o problema, principalmente no Pronto-Socorro de Cuiabá, se arrasta desde 2003 por falta de projetos e vontade política. “A população cresce 10% a 20% ao ano. E hoje vivemos o estrangulamento da saúde em Mato Grosso, em especial Cuiabá e Várzea Grande”, lembra.
“Estou aqui para somar esforços e buscar alternativas necessárias e o mais rápido para ampliar leitos de internação e de UTI e valorização dos profissionais da saúde, que têm salários baixos”.
Ele informou na assembleia que desde 2007 a bancada federal faz intervenção e articulação para se ter recursos no Orçamento Geral da União para construir um novo Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). “Nós colocamos emendas parlamentares para a saúde, o novo HUJM. Perdemos por falta de colocar projetos”. Valtenir alertou que tem sido difícil a burocracia para construir um hospital em Cuiabá, “de responsabilidade da União, como tem em outras 25 capitais”.
Na noite desta quinta-feira, os trabalhadores da área aprovaram indicativo de greve para a próxima quinta-feira, dia 26, em assembleia geral em frente ao Pronto Socorro de Cuiabá. A greve será
deflagrada caso o governo e a prefeitura não atendam às reivindicações.
Os médicos, enfermeiros e outros técnicos querem melhorias para retirar a unidade municipal de saúde da precariedade em que se encontra, como falta de leitos para internação, pacientes acomodados no chão e mortes por falta de atendimento. Profissionais reivindicam a construção de um hospital regional de Cuiabá com capacidade de 1.000 leitos e melhores condições de trabalho para a categoria.
“A Agecopa tem dinheiro para fazer hospital. Vamos dar prazo de uma semana para o governador. Não aceitamos negociar com Pedro Henry (secretário de Sáude) e Chico Galindo (prefeito de Cuiabá)”, diz o presidente do Sindicato dos Profissionais e Técnicos de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares. “Se o senhor governador vai assumir o Pronto Socorro, o senhor tem que construir um hospital”, propõe.
A diretora do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Luiz de Queiroz, presente à assembleia, pediu a unidade de firmeza da categoria diante das reivindiações. Ela citou que “o déficit oficial em Mato Grosso é 2 mil leitos para atendimento” da saúde. Ela comparou que “em São Paulo um hospital só tem 60 leitos e em todo Mato Grosso não tem isso”.
O deputado federal Valtenir diz que o problema, principalmente no Pronto-Socorro de Cuiabá, se arrasta desde 2003 por falta de projetos e vontade política. “A população cresce 10% a 20% ao ano. E hoje vivemos o estrangulamento da saúde em Mato Grosso, em especial Cuiabá e Várzea Grande”, lembra.
“Estou aqui para somar esforços e buscar alternativas necessárias e o mais rápido para ampliar leitos de internação e de UTI e valorização dos profissionais da saúde, que têm salários baixos”.
Ele informou na assembleia que desde 2007 a bancada federal faz intervenção e articulação para se ter recursos no Orçamento Geral da União para construir um novo Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). “Nós colocamos emendas parlamentares para a saúde, o novo HUJM. Perdemos por falta de colocar projetos”. Valtenir alertou que tem sido difícil a burocracia para construir um hospital em Cuiabá, “de responsabilidade da União, como tem em outras 25 capitais”.
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/91093/visualizar/
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