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Opinião
Terça - 15 de Novembro de 2022 às 04:16
Por: Sonia Mazetto

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A cura do câncer é ainda uma incógnita para a medicina e, felizmente, cada vez mais nos deparamos com pessoas próximas que se curaram ou ainda, por meio das redes sociais, com histórias emocionantes de paciente que finalizam o tratamento, saem do hospital e retornam para casa depois de um longo período de internações, enfim curadas. Campanhas como, a do Outubro Rosa e Novembro Azul, respectivamente, voltadas ao combate do câncer de mama e próstata, sendo as mais frequentes no Brasil, ajudam a conscientizar, prevenir e identificar a doença precocemente e assim aumentar as chances de cura.

Recentemente a BBC publicou um artigo que falava sobre uma “arma secreta” no combate a tumores cancerígenos: a melatonina, que é conhecida como o “hormônio do sono” e possui propriedades antioxidantes. Experimentos mostraram que ela pode retardar a progressão do câncer em diferentes estágios do ciclo tumoral. No entanto, ainda será necessário ensaios clínicos, pesquisas e regulações para que a prática clínica possa ser viabilizada.

Enquanto isso, as práticas integrativas e complementares oferecem comprovadamente um “escudo” para ajudar e fortalecer o paciente nessa trajetória do tratamento de câncer. O potencial terapêutico da aromaterapia pode contribuir no alívio de efeitos colaterais da radioterapia e quimioterapia, amenizar sintomas dos medicamentos e ainda trabalhar o emocional.

Os principais óleos essenciais indicados para quem está em tratamento oncológico são o cúrcuma (também conhecido como açafrão ou turmeric), copaíba e o olíbano. Todos eles têm em comum propriedades anticancerígenas, antitumorais, antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, além de ativos únicos de cada planta que proporcionam à saúde outros benefícios seja para a pele, alívio do estresse e dor. A cúrcuma é geralmente indicada como chá, contudo a potência dos ativos do óleo essencial é maior e apenas uma gota é o suficiente para ingerir, seja com água ou suco, sem falar na praticidade, uma vez que a diluição do pó é mais difícil. Para aliviar o estresse, três gotas para inalar ou difundir.

O óleo essencial de copaíba além de atuar na degeneração das células, alivia dores e fortalece o sistema imunológico. O olíbano além de retardar e inibir o crescimento das células cancerígenas, trata a inflamação e dor causada pela radiação da terapia e ainda exerce influência sobre o sistema nervoso, atuando sobre as emoções, para gerar relaxamento e equilibrar o humor.

Na aromaterapia, também há propriedades que podem substituir o uso da melatonina, no auxílio do sono de forma ainda mais natural, com o uso do óleo essencial de lavanda ou vetiver, que é conhecido como o óleo da tranquilidade e melhora a qualidade do sono e trata a ansiedade. Como muitos médicos indicam sorrir para aumentar a produção da serotonina, o hormônio da felicidade, também há os cítricos, que são os óleos emocionais e atuam no alívio do estresse e no bem-estar.

As possibilidades são variadas ao aliar a aromaterapia, ou outras práticas integrativas e complementares, como a cromoterapia, e ainda profissionais como psicólogos. O uso dos óleos pode dar suporte e complementar esse tratamento do início ao fim, dando uma qualidade de vida melhor para o paciente. Não significa que o uso leve a cura, mas contribuir para que esse paciente consiga passar pelo tratamento de uma forma mais leve e sem tanto sofrimento é esse o objetivo.

Sonia Mazetto é Gestora de Potencial Humano, Terapeuta Integrativa, Fonoaudióloga e Palestrante



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