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Politica MT
Quinta - 23 de Dezembro de 2010 às 09:37
Por: Romilson Dourado

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O contabilista Edmilson dos Santos e o executivo Eder de Moraes são os únicos com chances de atravessar três mandatos exercidos por dois governadores e completar 12 anos ininterruptos em cargos relevantes, com a maior parte do tempo no primeiro escalão. O primeiro começou na gestão Blairo Maggi, a partir de 2004 como adjunto do Tesouro Estadual, cargo vinculado à pasta da Fazenda. Depois, Edmilson passou ao posto de titular da secretaria. Seu nome está confirmado no novo governo Silval Barbosa, que prossegue até dezembro de 2014. Cada secretário passa a ganhar agora R$ 15 mil mensais. Ao término de quatro anos terão embolsado R$ 720 mil de subsídio cada, fora uma série de benefícios e regalias.

Dos 21 que vão tomar posse em 1º de janeiro no staff, Eder de Moraes é quem acumula mais tempo em cargo relevante no Palácio Paiaguás. Foi nomeado por Maggi em janeiro de 2003 como diretor-presidente do MT Fomento. Em seguida, passou ao cargo de secretário de Fazenda e, depois, à Casa Civil. Embora tenha enfrentado crise, protesto e críticas na fase de transição de governo, principalmente depois da explosão do escândalo do superfaturamento na compra de maquinário, Eder foi mantido no primeiro escalão e fará parte da nova administração. Dentro da expectativa de ficar mais quatro anos ditando as regras no Paiaguás, ele completará, em 2014, nada menos que 12 anos no staff. Assim, vai superar outros que permaneceram em secretarias por muitos anos no governo Dante de Oliveira (1996/2002), como Valter Albano, Chico Daltro, Antonio Joaquim e José Carlos Novelli.

O vice-governador diplomado Chico Daltro (PP), que foi secretário de Agricultura da gestão Dante e depois atuou na Ciência e Tecnologia na administração Maggi, acumulou menos tempo no staff que Eder e Edmilson. Pedro Nadaf, que continua na secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, também reúne bom tempo em posto de primeiro escalão, mas veio a fazer parte do governo estadual meses depois.

São gestores que, de tanto tempo atuando na vida pública e sem passar pelo teste das urnas, podem demorar a se acostumar com o trabalho mais duro na vida privada, assim que deixarem o "trono". Aqueles que convivem com as benesses do poder fazem de tudo para ser mantidos, enquanto os que estão de fora brigam por espaço. Nessa disputa, levam vantagem quem já está dentro, tanto que Silval apresenta poucos novatos em seu novo governo.





Fonte: RD News

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