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Policia MT
Sábado - 31 de Agosto de 2013 às 08:51
Por: ADILSON ROSA

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Nos ataques a caixas-eletrônicos, a quadrilha conseguiu faturar mais de R$ 500 mil
Nos ataques a caixas-eletrônicos, a quadrilha conseguiu faturar mais de R$ 500 mil
Um policial militar e mais 10 integrantes de uma quadrilha especializada em ataques a caixas-eletrônicos em Mato Grosso foram condenados pela Justiça. O soldado PM Joel José da Silva foi sentenciado a 36 anos e quatro meses de prisão em regime fechado e também a perda do cargo. A sentença foi proferida pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá. Em dois anos de atuação, o bando conseguiu faturar mais de R$ 550 mil. 


 
Foram condenados também Jonas Souza Gonçalves Júnior, Paulo Donizetti Cardinalli, Jeniffer Lemes da Silva, Israel Ferreira Almeida, Edimar Ormeneze, Julyender Batista Borges, Jom Petsom Figueiredo, João Bosco de Campos, Wenderson do Espírito Santo Cunha e Airton Rosa de Oliveira. 


 
As penas somadas chegam a mais de 250 anos. Além do militar, tiveram penas altas Jonas (49 anos e dois meses) e Israel (42 anos e quatro meses). 


 
O bando agia utilizando explosivos para arrombar terminais de auto-atendimento localizados em cidades do interior do Estado atuando ao menos em sete municípios Santa Helena, Nortelândia, Alto Paraguai, Denise, Barra do Bugres, São Pedro da Cipa e Nossa Senhora do Livramento. 


 
Segundo denúncia do Gaeco, o policial militar era um importante membro da organização criminosa, fazendo a segurança e dando arrimo nas fugas aos demais integrantes do bando. 


 
Conforme a decisão, o militar tinha a função de prestar apoio logístico ao bando, no sentido de resgatar os integrantes após a subtração ou ajudar a encobrir a rota de fuga traçada pela quadrilha. 


 
“Cabe salientar que outros nomes de policiais militares lotados no Comando Regional II, precisamente no Quarto Batalhão de Polícia Militar, também aportaram neste caderno investigativo por meio de informes de relatórios de inteligência de outros policiais corruptos e partícipes da criminalidade, trabalhando na cidade de Várzea Grande, favorecendo o sucesso do grupo investigado, que até o momento não sofreram ações repressivas do Estado”, diz a magistrada em um trecho da decisão. 


 
Conforme a sentença, o líder da quadrilha era Jonas Gonçalves Júnior, conhecido como Batman. Ele é considerado um dos grandes mentores intelectuais entre todos os criminosos da organização. 


 
Jonas já está preso e foi condenado a 49 anos e dois meses de prisão em regime fechado. 


 
As investigações do Gaeco começaram a partir de conversas captadas na Operação Sétimo Mandamento (referente roubo na modalidade saidinha de banco), uma vez que o alvo Júnior manteve contato com alguns integrantes daquele outro bando criminoso. 





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