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Quarta - 17 de Novembro de 2010 às 23:59
Por: Romilson Dourado

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O empresário Mauro Mendes (PSB), segundo colocado nas urnas na disputa ao governo estadual, ficaria impedido de concorrer de novo se houver eleição suplementar para o Palácio Paiaguás, como alimenta a oposição, que acredita numa eventual cassação do governador reeleito Silval Barbosa no processo em que é acusado de uso da máquina, através da Empaer. A razão é simples: Mendes não terá como apresentar quitação eleitoral, uma das exigências para quem é candidato. Ele foi procurado pelo blog para comentar o assunto, mas não deu retorno às ligações. 

É que ele não votou no segundo turno da disputa presidencial entre o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff, que foi eleita. Naquele 31 de outubro, Mendes estava com a família curtindo as belezas naturais de Angra dos Reis (RJ). Há dúvida agora é se o socialista se atentou para o fato da justificativa da ausência. Ele deveria ter votado em Cuiabá. Caso não o tenha feito, a Justiça Eleitoral viria barrar seu pedido de registro, assim como aconteceu com o prefeito em exercício de Campos de Júlio, petista Dorvil Machado. Ele não teve como apresentar a quitação eleitoral porque nem votou e nem justificou a ausência no segundo turno das eleições gerais deste ano.

O juiz Almir Barbosa Santos, da 61ª Zona Eleitoral, não teve dúvida. Indeferiu o pedido de registro de Dorvil, que pleiteava participar da eleição suplementar marcada para 5 de dezembro por causa da cassação da então prefeita Claides Masutti. Com isso, o PT acabou substituindo-o por Raimundo Pinheiro Nunes, que passa a ter como vice Marilza de Souza. Outros dois pedidos foram deferidos, sendo eles de Dirceu Martins Comiran, que tem Dorildo Neves de Moura de vice, e Bruno Jonk Neto (PP), com Geraldo Marcolin de companheiro de chapa.

Terceiro turno

O grupo de Mendes vem fomentando nos bastidores que o TRE cassará Silval. Torcendo para haver o que se chama de terceiro turno, o empresário já promoveu até reuniões com aliados para reforçar o propósito de, em caso de novo pleito, disputar novamente. Mendes teve 31,85% dos votos válidos (472.475). Ficou em segundo lugar. Silval garantiu a reeleição com 51,21% (759.805). O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) amargou a terceira colocação, com 16,55% (245.527).

O processo em que o peemedebista foi denunciado pela coligação de Mendes por suposto uso ilegal da estrutura da Empaer em campanha deve ser julgado até o final deste mês, antes da diplomação dos eleitos. O relator é o desembargador Márcio Vidal, um dos membros do Pleno do TRE. A acusação sustenta que há provas. A defesa, por sua vez, contesta e aponta que os denunciantes falsificaram até documento para tentar enquadrar Silval na prática de crime eleitoral.





Fonte: RD News

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