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Sexta - 05 de Novembro de 2010 às 15:41
Por: Pollyana Araújo

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O deputado federal Júlio Campos (DEM) acredita que nenhum prefeito democrata tenha votado nele no dia 3 de outubro em detrimento dos nomes de candidatos de outras siglas, como, por exemplo, dos republicanos Homero Pereira e Wellington Fagundes, e "até mesmo" no petista Ságuas Moraes, o que ocasionou redução da representatividade da sigla no Estado.
 
Júlio avaliou, em entrevista feita no programa Cidade Independente, da Rádio Cidade, nesta sexta-feira (05), que um dos responsáveis pela "baixa" seria a aliança DEM-PSDB, porém, ponderou, em seguida, que o direcionamento para a aliança foi feito pelas direções nacionais dos dois partidos. “ DEM e PSDB desde 1994 foram coligados nacionalmente. Esta foi a primeira vez que isso ocorreu aqui no Estado. Não tinha como apoiar Dilma ou Marina", explicou.

Ao manifestar interessar em participar da Executiva Estadual do DEM, hoje sob o comando do professor Oscar Ribeiro, Júlio adiantou que os prefeitos que foram "infiéis" neste processo eleitoral não receberão apoio em 2012, se quiserem disputar a reeleição. Para o líder democrata, não há como fazer vistas "grossas" para a atitude dos democratas.

“O partido vai ter de negar legenda para os infiéis. Vamos abrir o partido para novas lideranças”, comentou. Disse ainda que a situação dos Democratas está tão complicada, que em Juara foi preciso pedir permissão para pedir votos na cidade. “Em Juara, eu tive de ligar para Riva (deputado estadual do PP) para o DEM nos receber no aeroporto. O Riva é do PP, mas manda no DEM lá. Na véspera da eleição, eu liguei para o Riva e falei deixa pelo menos o pessoal do DEM votar em mim. Lá em Juara eu tive 31 votos e o diretório tem 45 membros”, comentou.

Sobre 2012, Júlio falou que não tem nenhum interesse em voltar a ser candidato a prefeito por Várzea Grande. Ele acredita que será mais produtivo para o Estado na Câmara Federal. ”Se eu tivesse na prefeitura, a cidade estaria 100 vezes melhor” disse. E lamentou muito o estado em que se encontra a cidade e a administração do atual prefeito. “Infelizmente, a gente só vê notícias na imprensa sobre improbidade administrativa”, comentou.

Sobre o futuro do DEM para Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, Júlio acredita que o partido precisa de renovação. “Em 2012, o DEM vai ter de lançar candidatos próprios. Partido que não disputa eleição acaba extinto”, finalizou. Com Assessoria






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