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Sexta - 05 de Novembro de 2010 às 08:56
Por: Patrícia Sanches

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A defesa do vereador por Rosário Oeste José Vitor da Silva deve ingressar nesta sexta (5) com uma representação por abuso de autoridade contra a promotora eleitoral do município, Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes Ferraz. Conforme o advogado do parlamentar, Lauro da Mata, a promotora exorbitou os seus poderes ao prender o parlamentar em 3 de outubro, quando ocorreram as eleições gerais, sem que ele tivesse cometido qualquer ato ilegal. “Vou ingressar com representações junto à corregedoria do Ministério Público Estadual e junto ao Conselho Nacional do MP por ato arbitrário”, afirmou o advogado.

No dia das eleições, Júnior e Agapto Correia Pereira foram presos devido à prática de suposto crime eleitoral. Na oportunidade, Agapto estaria supostamente fazendo transporte irregular de eleitores na caminhonete de Júnior para favorecer o casal Carlos e Teté Bezerra, eleitos deputados federal e estadual pelo PMDB, respectivamente. O fato é contestado pela defesa do parlamentar. Conforme Lauro, na verdade o vereador havia emprestado o seu veículo para que Agapto fosse até Tangará da Serra visitar um sobrinho, que havia se acidentado.

Antes mesmo dele viajar, teria sido interpelado por Ana Benedita Noberta da Silva. “Ela estava com a perna quebrada, por isso, pediu carona a Agapto para votar. Chegando na zona eleitoral, a promotora pediu que policiais a retirassem do veículo e já deu voz de prisão a ele”, afirma Lauro. Ainda conforme ele, Ana Carolina pediu para verificar quem era o dono da caminhonete e, ao encontrar o vereador, que caminhava pela cidade, deu voz de prisão a ele que permaneceu na cadeia até o final da tarde do dia 4. “Ele não estava no veículo e não existia dinheiro ou santinho. O que havia era apenas uma denúncia anônima porque o vereador fez campanha para Bezerra”, pontua o advogado.

Ainda conforme ele, mesmo existindo a denúncia anônima, como não foi encontrado nada envolvendo o casal Bezerra, eles não são citados no inquérito. “O que poderia ser investigado é um transporte irregular de eleitores, mas isso não ocorreu e é descaracterizado pelo fato de Agapto ser cunhado da irmã de Ana Benedita”, pondera.





Fonte: RD News

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