Polícia investiga crime de prostituição infantil em motel de Juara; Seis pessoas foram detidas
A Polícia Judiciária Civil de Juara investiga a prática de prostituição envolvendo uma menor de idade em um motel da cidade. Seis pessoas foram detidas, sendo quatro mulheres, entre elas um menor, e dois homens.
Segundo o Delegado Dr Joáz Gonçalves, em entrevista agora a pouco ao vivo à Rádio Tucunaré, o ato aconteceu por volta das 03h20 desta sexta-feira, 24 de setembro, e só foi denunciado pela manhã. Uma das mulheres supostamente teria ligado para a Polícia Militar comunicando o fato e a guarnição de imediato foi até o local e deteu os envolvidos.
Dr Joáz salientou que a Polícia não sabe ainda o teor do caso, apenas que entre as pessoas que estariam naquele momento no estabelecimento uma delas é menor de idade, foi convidada para fazer um programa e aceitou. "Isso é o suficiente para que a sociedade repudie essa prática", disse.
Segundo apurou o jornalismo da Rádio Tucunaré, os envolvidos estariam em uma lanchonete da cidade e resolveram ir para o motel. Os dois homens teriam convidado a menor para o programa, e inclusive pagando o valor combinado antecipadamente. A adolescente teria revelado ser casada e ainda ter filhos.
Por se tratar de envolvimento de menor nessa prática, os maiores serão autuados já que são responsáveis pelos menores, e se as tiverem corrompendo irão responder, assim como o dono do estabelecimento.
"Precisa ver que providência foi tomada durante o atendimento da ocorrência policial e se as pessoas foram conduzidas junto com o B.O. O fato é que a adolescente foi convidada para fazer um programa sexual, assim sendo, a exploração da prostituição infantil é um crime grave, a sociedade repudia da mesma forma e vamos autuar em flagrante todas as pessoas envolvidas", colocou.
O Delegado deixou claro que nesse caso não cabe Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), já que o crime é grave, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e em legislações especiais.
Perguntado sobre como será o trabalho investigado da Polícia, já que os motéis tem a obrigação de manter o nome de seus frequentadores em sigilo, Dr Joáz revelou que "não reconheço esse sigilo em hospedaria, em motel e em ambientes congêneres, isso ai a lei deixa claro que não há essa sigilosidade, principalmente se ali estiver ocorrendo um flagrante, um crime que está em andamento e a polícia, ou qualquer do povo, é obrigada a agir, a polícia pode chegar, entrar e pegar".
Quanto ao proprietário do estabelecimento, o Delegado frisou que "ele tem de ir preso também, vai responder pelo crime da mesma forma, por que compete a ele fiscalizar a entrada de menores em estabelecimentos que é permitida apenas para maiores", finalizou.
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