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Nacional
Segunda - 30 de Agosto de 2010 às 12:33

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Estudo realizado pela ONG Criança Segura em cinco capitais mostra que apenas 32% das mães transportam seus filhos em algum dispositivo de retenção no carro (em bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação).

A partir de quarta-feira passa a ser obrigatório o transporte de crianças de até sete anos e meio em algum desses equipamentos de segurança, que varia de acordo com a faixa etária. Entre sete anos e meio e dez anos, a criança deve ser levada no banco de trás do carro, com cinto de segurança.

Das famílias que declararam não possuir esses equipamentos, 67% responderam que a criança não está mais na idade de usá-los, 26% responderam que a criança é transportada no banco de trás com o cinto de segurança e 4% responderam que o valor da cadeirinha é muito alto.

Um dado preocupante revelado pela pesquisa é que 18% das famílias que não têm os equipamentos transportam os filhos no banco da frente do veículo.

No caso das famílias que usam os dispositivos, 92% disseram ser por questões de segurança, 17% por ser de uso obrigatório e 9% para proporcionar mais conforto às crianças.

ACIDENTES

Quando perguntadas sobre os riscos aos quais as crianças estão expostas no dia-a-dia, apenas 8% das 500 mães entrevistadas citaram espontaneamente acidentes de trânsito. O número aumentou para 19% quando a expressão "crianças em geral" foi substituída por "seus filhos", com várias opções de respostas.

De acordo com a ONG Criança Segura, os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2007, segundo dados do Ministério da Saúde, 2.134 crianças morreram e 15.194 foram hospitalizadas vítimas destes acidentes, que incluem atropelamentos e batidas de carro.






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