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Agronegócios
Terça - 24 de Agosto de 2010 às 14:44
Por: Rosana Persona

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Os pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro e Eliane Maria Forte Daltro foram homenageados durante a reunião da Comissão Estadual de Sementes e Mudas de Mato Grosso realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Comissão é um órgão colegiado, de caráter consultivo e de assessoramento ao Mapa, que define normas técnicas e políticas para melhoria da qualidade da semente no Brasil. Os pesquisadores receberam diploma pelos relevantes serviços prestados.

Os pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro e Eliane Maria Forte Daltro foram homenageados durante a reunião da Comissão Estadual de Sementes e Mudas de Mato Grosso realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Comissão é um órgão colegiado, de caráter consultivo e de assessoramento ao Mapa, que define normas técnicas e políticas para melhoria da qualidade da semente no Brasil. Os pesquisadores receberam diploma pelos relevantes serviços prestados.
 

Hortêncio é funcionário da Empaer há 38 anos e está atuando na Comissão de Sementes desde 1978. Ele faz uma retrospectiva lembrando que começou sua carreira profissional como extensionista local, no município de Fátima do Sul (Mato Grosso do Sul), foi assessor de agricultura do escritório regional em Dourados e supervisor regional em Três Lagoas. Chegou ao escritório Central da Empaer em Cuiabá para coordenar a introdução da soja no Estado.

Paro conta que em 1977, a Empaer realizou o primeiro dia de campo da soja em Mato Grosso, no município de Itiquira. A primeira variedade que viabilizou a soja no Estado foi a IAC – 2, lançada pela Empaer. Em 1979, deu início ao cultivo do trigo no município de Chapada dos Guimarães, testando variedades por meio de Unidades de Observação de Trigo de sequeiro. Após três décadas, foram implantadas 11 unidades de observação de trigo, sendo quatro de trigo de sequeiro e sete de irrigado, em 2010.

Complementando o percurso da sua história no meio rural, o pesquisador enfatiza que quando assumiu a presidência da Associação dos Engenheiros Agrônomos lutou para a devida aplicação do Receituário Agronômico, criação das leis do uso de agrotóxico e descarte de embalagens vazias, visando os cuidados ambientais na utilização dos insumos. “Tenho o sentimento de dever cumprido, se não fiz mais, foi pela minha limitação pessoal, mesmo assim, procuro desempenhar minhas atividades. Dedico essa homenagem ao Dr. Francisco Pinto de Alencar (in memorian), pessoa com a qual aprendi muito sobre semente”, relata Paro.

A pesquisadora e doutora em agricultura tropical, Eliane Daltro, passou no concurso em 1982, realizado pela Empaer e foi designada para trabalhar no MAPA, para fiscalizar os campos de produção de sementes do Estado de Mato Grosso. Ela recorda que esse trabalho começou antes da divisão do Estado e as propriedades rurais na década de 80, eram vistoriadas para verificar os padrões das sementes e combater a mistura de variedades, plantas nocivas e proibidas, silvestres e outras. A inspeção nos campos de produção sempre foi bem criteriosa com as culturas de soja, arroz, milho, algodão, forrageiras e outras.

No Ministério da Agricultura permaneceu 25 anos, foi chefe do serviço de defesa da agropecuária, coordenava a inspeção e defesa animal e vegetal em todo Estado. Somente em 2007, entrava para a área de pesquisa da Empaer. Hoje, como coordenadora de pesquisa, Eliane desenvolve atividades nas áreas de flores tropicais, no município de Acorizal, fruticultura - arranjos produtivos com as culturas do maracujá, limão, tangerina, graviola, atemóia e outras frutas. “Sinto-me realizada, gosto do que faço. É gratificante saber que ajudei a construir o padrão de qualidade da semente de Mato Grosso, conscientizando o produtor da importância em produzir uma boa semente”, declara Daltro.

O chefe do serviço de fiscalização de insumos agrícolas do Mapa, Sidnei Francisco Cruz fala que o Estado de Mato Grosso é o maior produtor de sementes do Brasil e sete membros da comissão de sementes foram homenageados pelo trabalho executado durante décadas, e ele acrescenta que é um trabalho voluntário. Cruz ressalta que os pesquisadores da Empaer atuam por vários anos nessa comissão, considerada uma das mais antigas do Brasil, em torno de 30 anos, contribuindo com o desenvolvimento da produção de semente em Mato Grosso.






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