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Economia
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 13:51

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A primeira fase de exploração e prospecção de campos do pré-sal deverá contar com um piso de 35% de componentes nacionais. Esse valor mínimo foi colocado nesta quarta-feira em reunião entre representantes do setor de indústria de máquinas e o governo.

Segundo Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq (Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos), o setor acatou um nível mais baixo de participação da indústria nacional nesse primeiro momento da exploração do pré-sal pela urgência na prospecção de novos campos, uma demanda da Petrobras.

Para uma segunda fase da exploração do pré-sal, o setor pressionou o governo para que haja um piso de 65% de participação nacional. Será o momento de construir plataformas de extração.

Estiveram na reunião os ministros de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além dos representantes da indústria.

Gabrielli falou a jornalistas após a reunião, afirmando que haverá preocupação com a produção nacional. "A lei exige uma participação da indústria nacional, e isso estará no contrato [sobre a exploração do pré-sal]."

Ele não deu, contudo, um prazo para a decisão do contrato e para a definição da porcentagem da participação da indústria local.

Outra reivindicação do setor é cobrar essa taxa de nacionalização por produto, e não o pacote inteiro de equipamentos. Atualmente, esse nível de 65% já é cumprido na exploração de campos de petróleo, mas com grande variação de equipamento para equipamento.

"Há hoje uma média de utilização de 65% de conteúdo nacional, mas depende de cada segmento. Alguns chegam a 80% enquanto outros, 20%. Há nosso interesse em aumentar essa participação", afirmou Humberto Barbato, presidente Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). 






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