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Terça - 03 de Agosto de 2010 às 07:01
Por: Ana Rosa Fagundes

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O ex-prefeito de Cuiabá e candidato ao governo de Mato Grosso Wilson Santos (PSDB) também foi alvo do governador Silval Barbosa, que tem rebatido as críticas a sua gestão. “Ele gosta de ficar criticando tudo que fazemos, mas não consegue nem fazer as coisas dele, como o PAC de Cuiabá. Ele não conseguiu licitar as obras do PAC e o dinheiro está parado até hoje. Imaginem então se for para ele fazer todas as obras da Copa que estão planejadas? Vai passar a Copa e não vai ter nada”, alfinetou Silval.

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento em Cuiabá estão paradas desde agosto do ano passado, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Pacenas, que investigou fraudes no processo de licitação das obras.

Depois de longa briga judicial com as empreiteiras, Wilson, que na época era prefeito, decidiu fazer novas licitações, livres de suspeitas. Sete lotes de obras ainda estão sendo licitados pela prefeitura, sendo um assumido pelo Exército.

Com a escolha de Cuiabá como uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, a capital vai passar por várias transformações, em especial na malha viária. E isso será explorado pelos candidatos.

O argumento principal de Silval para a campanha é de que ele já está inserido no processo, pois antes de ser governador era vice de Blairo. “Não vamos deixar as atividades do governo pararem. Tanto que não foi percebida a transição de governo do Maggi para mim, continuei executando os projetos. O Estado está em franco crescimento, com ótimos índices de economia, precisamos continuar nesse ritmo”.

Silval ainda citou obras de caráter social, uma das principais críticas da oposição a sua gestão. O senador Jayme Campos (DEM), um dos principais articuladores da campanha de Wilson disse que “cortaria a orelha” se o governo estadual mostrasse obras na área social.

Para Silval, essa história é intriga da oposição. “Dou exemplo de várias obras para ele cortar a orelha. Temos salas informatizadas para inclusão digital, investimento nas APAE’s e Pestalozzi, 80 mil famílias receberam habitação, o programa Luz no campo levou energia ao interior, cursos de capacitação, entre outras coisas”, desafiou Silval.






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