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Sexta - 09 de Julho de 2010 às 16:03
Por: Andréa Haddad

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Ananias FilhoO governador e candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB) deverá nos próximos dias participar de uma ampla reunião com os principais partidos aliados. O peemedebista vai tentar contornar as divergências internas, expostas publicamente, em agremiações que dão apoio à candidatura. Ele está preocupado com a possibilidade de desgaste em sua imagem, principalmente, em cidades pólo como Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande.

Nesta semana, ganhou projeção a falta de entendimento entre lideranças do PR, partido presidido no Estado pelo deputado federal e candidato à reeleição Wellington Fagundes. Declarações ácidas concedidas pelo presidente da comissão provisória do partido em Rondonópolis, vereador Ananias Filho, têm exposto ainda mais o racha existente na sigla. Ele foi escolhido como espécie de porta-voz da ala ligada a Wellington. Do outro lado, está o grupo diretamente ligado ao ex-governador e candidato ao Senado, Blairo Maggi, que até o momento não rebateu as declarações do vereador.

Wellington Fagundes (PR)Ananias admitiu na tribuna da Câmara de Rondonópolis, que tentou viabilizar sua candidatura a deputado estadual, mas não conseguiu. Ao mesmo tempo, o parlamentar começou um processo de rebelião dentro do diretório da legenda no município, principal base eleitoral tanto de Wellington quanto de Maggi. Não bastasse a queixa pública, Ananias disparou nesta quarta (7) críticas ao ex-presidente do PR, Moisés Sachetti, a um site de notícias da região. Intitulada “Ananias chama Moisés Sachetti de grande sacana", a matéria foi postada às 15h33, mas à noite foi retirada do ar. Nela o vereador chama o ex-presidente do partido de “sacana” devido às especulações, confirmadas nesta sexta (9), de que Sachetti deixará o partido por discordar da condução eleitoral adotada pela direção partidária.

Não bastasse, Ananias atacou com veemência o deputado federal e candidato à reeleição Homero Pereira, também do PR. Segundo o vereador, o deputado federal teria enviado recursos à cidade por interesse pessoal. Ligado ao grupo de Maggi, Homero foi o segundo deputado mais votado em 2006, com 100.114 votos, com desempenho expressivo em Rondonópolis. Um dos motivos que estariam incomodando Wellington seria a destinação de emendas por Homero à cidade.

Dentro do PR o descontentamento com a posição do vereador é evidente. Além disso, ele teria sido escolhido por Wellington para blindá-lo na corrida à reeleição. Segundo pessoas próximas ao parlamentar, ele está preocupado com o desgaste pelo fato de buscar o sexto mandato consecutivo. O receio de não se eleger nunca teria sido tão evidente como neste ano. Wellington se licenciou, inclusive, da Câmara dos Deputados para dedicar-se exclusivamente à candidatura. Nas eleições de 2006, ele recebeu 78.215 votos.





Fonte: RD News

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