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Cidades/Geral
Quinta - 01 de Julho de 2010 às 08:31
Por: Renê Dióz

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Uma das principais diferenças entre os inquéritos civil e militar sobre a morte de Abinoão reside no fato de que apenas o primeiro aponta a motivação para o crime. Enquanto a PM afirma desconhecer a razão para os tenentes afogarem o alagoano até a morte, a investigação civil destacou evidências de dolo e motivo torpe, mostrando inclusive que o soldado havia sido perseguido antes de morrer.

Segundo trechos de depoimentos colhidos pela delegada Ana Cristina Feldner, que conduziu investigações civis, o tenente Evane teve atrito com o soldado porque ele era sempre o destaque nos exercícios. No dia 24, Evane teria aproveitado o exercício de submersão com o intuito de sacrificar o alagoano.

Já a PM classifica tal perseguição - Evane gritava que estava de olho no “14”, número que identificava o aluno Abinoão - como pura fanfarronice, comum em instruções militares. Segundo o corregedor-geral da PM, Joelson Sampaio, é possível que o fato de Abinoão ter sido “marcado” e, depois acabar morrendo tenha sido uma coincidência infeliz, uma vez que são insondáveis as motivações para os excessos cometidos por Evane, assistido por Barros. A Polícia Civil indiciou ambos por homicídio triplamente qualificado e outros três praças por tentativa de homicídio.






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