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Policia MT
Domingo - 13 de Junho de 2010 às 05:21
Por: Adilson Rosa

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O corretor de veículos Ailton Nunes Silva, o “Paraná”, de 45 anos, foi executado com um tiro no ouvido ontem de manhã, no pátio de um posto de gasolina da avenida do Capão, em Várzea Grande. Ele estava sentado no banco do motorista de uma picape F250 cabine dupla e foi surpreendido por um homem que se aproximou e atirou à curta distância. O assassinato ocorreu ontem, por volta das 9 horas. No carro havia mais duas pessoas.

Segundo o dono do veículo, Moisés Rodrigues Alves, de 42, ele estava no banco de trás e só ouviu o tiro que derrubou a vítima por cima do banco. Percebeu que o criminoso subiu na garupa de uma motocicleta estacionada nas proximidades, que saiu em alta velocidade. Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime seria um acerto de contas.

Moisés relatou que estava no local para efetuar a compra de um caminhão. Ailton era intermediário e conhecia o dono do veículo e conversaram minutos antes. A vítima morava em Uberlândia (MG) e se deslocava para Mato Grosso para intermediar negócios envolvendo veículos e, também imóveis.

“Chegamos aqui em Várzea Grande na quinta-feira vindo de Juína e pousamos num Hotel. Lá, estava negociando a compra de uma carvoaria. Conheci (a vítima) há dois dias. A gente estava tratando de negócios nesse tempo. Hoje (ontem) eu vim aqui no posto para tratar da compra do caminhão”, assegurou.

O advogado, que voltou ao local após o crime, confirmou a negociação. “Estou mesmo vendendo um caminhão e como eu o conhecia do Paraná (Ailton), ele ficou de arrumar um comprador. Conversei com o interessado na compra, mas não acertamos nada. Não demorou muito, fui informado do assassinato”.

Policiais da DHPP acreditam que Ailton tenha sido vítima de pistolagem, cujo motivo estaria relacionado com negócios em Minas Gerais, embora viaje por vários estados intermediando vendas. “Se eram dois ocupantes de moto, com certeza o autor, o pistoleiro, foi contratado. Neste caso, aparece também a figura do mandante”, lembrou um policial.






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