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Saúde
Quinta - 03 de Junho de 2010 às 07:45
Por: Renê Dióz

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Ontem, antes de a população saber da extensão do prazo, houve filas em unidades
Ontem, antes de a população saber da extensão do prazo, houve filas em unidades

A população cuiabana ainda não imunizada contra a gripe A (H1N1) tem até o sábado da semana que vem para receber a vacina. Ontem, que seria o último dia de vacinação marcado pelo Ministério da Saúde, a prefeitura anunciou a prorrogação da campanha por mais dez dias visando atingir as metas de imunização entre adultos de 20 a 39 anos idade, gestantes e crianças de dois a cinco anos.

A campanha continuará nos locais de maior concentração de pessoas. Hoje, por exemplo, vacinas estarão disponíveis à população durante o evento “Grande Concentração de Fé”, promovido na Acrimat a partir das 9h pela Igreja Mundial do Poder de Deus. Amanhã, a campanha estará nos três shoppings da cidade das 16h às 22h. A vacinação volta na segunda-feira, ocorrendo normalmente nas unidades de saúde durante o dia todo.

No sábado (12), será o “dia D” de vacinação, última oportunidade em que as doses contra o vírus da gripe H1N1 estarão disponíveis. No mesmo dia, a prefeitura lançará a próxima campanha de imunização, desta vez contra a poliomielite (paralisia infantil) e voltada para crianças com menos de cinco anos de idade. Serão oferecidas as duas vacinas e a Saúde municipal (SMS) informa aos pais que, caso seus filhos menores de cinco anos não tenham recebido nenhuma, podem aproveitar o dia para tomar ambas sem problemas.

A prorrogação da campanha tem como objetivo cumprir a meta preconizada pelo governo federal de cobrir pelo menos 80% de cada grupo populacional (recém-nascidos, crianças, gestantes, portadores de doenças crônicas, adultos, servidores da saúde, idosos e índios).

Em Cuiabá, a vacinação ainda precisa cumprir as metas entre os idosos (68,7% imunizados), adultos de 30 a 39 anos (43,8%), de 20 a 29 anos (67,8%), gestantes (78,9%) e crianças com mais de dois anos e menos de cinco anos. Neste último caso, a atual cobertura é de apenas 3,6%. A campanha para esta faixa etária foi lançada somente na semana passada.

Para os demais números abaixo da cobertura mínima, o titular da SMS, Maurélio Ribeiro, explicou que a ausência de casos como mortes em decorrência da gripe H1N1, talvez um golpe de sorte, tenha influenciado a acomodação por parte das pessoas.

Outra razão pode ter sido o receio de algumas pessoas pelos efeitos colaterais que a vacina pode causar. De fato, eles existem, e podem ser febre, dores de cabeça e de garganta. Entretanto, apenas seis pessoas entre as 318.442 vacinadas até agora na cidade notificaram essas reações adversas, que desaparecem em até 48 horas, segundo a SMS. Quem sentir os efeitos deve informá-los à unidade de saúde onde tomou a vacina ou à mais próxima de sua casa.

Por outro lado, a SMS reconheceu que houve falta de doses da vacina em algumas unidades de saúde, mas apontou como falhas pontuais que logo foram resolvidas. Em Mato Grosso, a última parcial da campanha (do dia 27 de maio) apontava que a vacinação ainda não havia atingido as metas. Um balanço só será divulgado na próxima semana.






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