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Saúde
Quarta - 02 de Junho de 2010 às 18:10
Por: Felipe Maia e Diego Junqueira

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Márcio Fernandes/AE
Com o aumento da faixa etária, o governo espera que 13,9 milhões de pessoas se estimulem a doar sangue
Com o aumento da faixa etária, o governo espera que 13,9 milhões de pessoas se estimulem a doar sangue
O Ministério da Saúde vai rever as regras sobre a doação de sangue no país. Nesta quarta-feira (2), o órgão publicou no Diário Oficial da União uma proposta sobre o assunto, que agora entra em consulta pública por 60 dias, para que a sociedade dê sugestões sobre o tema. Uma das mudanças é a permissão para que adolescentes de 16 a 17 anos também possam doar sangue, mediante autorização dos pais – hoje, apenas as pessoas de 18 a 65 podem doar. Idosos de 65 a 68 anos também devem entrar no grupo que pode fazer a doação.

 

Na verdade, essa proposta faz parte de uma mudança maior nessa política no Brasil. Atualmente, as regras sobre a doação estão em uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de junho de 2004.

Com essa consulta pública, o ministério vai criar uma nova Política de Procedimentos Hemoterápicos, assumindo essa regulamentação. A Anvisa vai tratar apenas da parte sanitária (regras para manipulação, conservação, transporte e etc.).

O governo diz que, com o aumento da faixa etária, 13,9 milhões de pessoas serão estimuladas a doar sangue. Hoje, 1,8% da população tem essa prática, o que resulta em 3,5 milhões de bolsas por ano, quando o ideal seriam 5,7 milhões.

O ministério disse em comunicado ao R7 que a mudança na faixa etária é "baseada em evidências científicas plenamente comprovadas por estudos internacionais".

 

– Nos EUA, a associação americana de sangue (ABB) já aprovou que jovens com 16 e 17 anos e idosos acima de 65 anos possam doar. O sistema americano já adota estes novos critérios de idade, assim como a Europa. A decisão de ampliar para idosos com até 68 anos também vai ao encontro da tendência de crescimento da expectativa de vida da população brasileira.

Durante a consulta pública, o governo vai receber sugestões e alterações da comunidade científica e outras organizações. Mas a última palavra sobre o assunto ficará mesmo com o ministério, que deve publicar definitivamente as novas regras em setembro de 2010.





Fonte: do R7

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