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Cidades/Geral
Terça - 25 de Maio de 2010 às 07:13
Por: Joanice de Deus

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Trabalhadores do Ministério do Trabalho e Emprego lutam pela implantação de um plano de cargos, carreiras e salários (PCCS). Ontem, a categoria protestou em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em Cuiabá.

Uma nova mobilização está marcada para sexta-feira. “Esta é uma semana importante para nós por que no dia 26 haverá uma audiência pública, no Congresso Nacional, para discutir a implantação do PCCS”, informou a diretora Executiva do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep), Eliete Costa.

Segundo ela, o sindicato apóia o ato e busca a adesão dos parlamentares federais para ajudarem na pauta de reivindicações. A categoria também colhe assinaturas para um abaixo-assinado, que será entregue aos ministérios do Trabalho e de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). “O PCCS é primordial para qualquer trabalhador, para que haja valorização e se tenha um ganho salarial condizente”, argumentou.

Hoje, um servidor do Trabalho em início de carreira ganha pouco mais de R$ 1,1 mil. Já no final, o valor sobre para R$ 1,4 mil para 40 horas semanais. “Muitos têm curso superior e estão com os salários defasados e estagnados há 15 anos”, frisou.

Por conta da baixa remuneração, segundo Eliete Costa, dos 1.822 aprovados no concurso público do MTE realizado em 2008, um total de 900 já pediu exoneração. “E o governo federal só abriu concurso por determinação do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), porque 70% dos trabalhadores eram terceirizados”, disse.

O superintendente da STRE no Estado, Valdiney Arruda, informou que o MTE encaminhou o projeto prevendo o PCCS dos seus servidores ao Ministério do Planejamento desde ano passado. “Todas as decisões finais passam pela Secretaria de Recursos Humanos do Planejamento”.

Um dos impasses, conforme Arruda, seria o fato de o governo federal querer criar um único PCCS para os servidores do Trabalho e para os da Previdência Social. Entretanto, os funcionários do MTE cobram um plano específico.

Apesar da mobilização, o atendimento ao público foi normal ontem na STRE da Capital.






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