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Quarta - 19 de Maio de 2010 às 09:50

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Seis pessoas devem ser interrogadas nesta quarta-feira pelo delegado Carlos Eduardo Fistarol, da Polícia Federal, no inquérito da Operação Asafe. A operação foi deflagrada ontem para combater suposta prática de exploração de prestígio, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva. Oito pessoas foram presas em cumprimento a mandados de prisão temporária e uma ainda está foragida. Sete pessoas já prestaram depoimento e o delegado pretende ouvir hoje mais uma pessoa que foi presa e outras cinco pessoas convocadas a prestar esclarecimento.

As pessoas presas, entre elas advogados, foram interrogadas na Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá. Os mandados de busca foram cumpridos em residências e escritórios de advocacia. Entre os locais visitados pelos policiais federais estava a casa do desembargador aposentado José Tadeu Cury, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Cury foi aposentado compulsoriamente no início do ano por determinação do Conselho Nacional de Justiça.

Os policiais federais também estiveram na casa do desembargador aposentado Donato Fortunato Ojeda, que passou mal durante a operação e foi internado na UTI de um hospital particular de Cuiabá. Ele teria sofrido um infarto durante as buscas realizadas pela PF.

Seis membros do Ministério Público Federal e 10 representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, também acompanharam os policiais no cumprimento dos mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Alto Paraguai.

A investigação

A investigação que resultou na Operação Asafe, da Polícia Federal, foi determinada pela ministra Fátima Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apuração começou há três anos quando a Polícia Federal em Goiás verificou situações que envolviam possível exploração de prestígio em Mato Grosso.

O inquérito judicial que apura o caso foi aberto pela ministra Nancy Andrighi no STJ e corre em segredo de justiça. Por conta disso, a PF não prestará informações sobre as investigações. A Polícia Federal apenas informou que pretende ouvir 40 pessoas durante a investigação.

Os crimes investigados são de exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. A Polícia Federal explicou que o crime de exploração de prestígio é diferente do tráfico de influência, porque não envolve servidor público, mas pessoas ligadas a eles.





Fonte: TVCA

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