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Economia
Domingo - 16 de Maio de 2010 às 07:31
Por: Stênio Ribeiro

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O corte de R$ 10 bilhões nos gastos públicos correntes, neste ano, é insuficiente como tentativa de conter eventual superaquecimento da economia brasileira, no entender do economista Fábio Pina, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio). Ele acredita que só com uma "redução drástica" das despesas correntes o país terá condições de equilibrar a economia e romper com o "ciclo pernicioso de aumento de juros para tentar conter a inflação".

Condição que seria relativizada, segundo o economista, com uma reforma fiscal, mas isso parece ser um "sonho de difícil realização". Fábio Pina lembra a metáfora de que "o brasileiro só coloca a tranca na porta depois da casa arrombada", e ressalta que há anos a quase totalidade dos economistas tem feito alertas à administração pública sobre a necessidade de cortar gastos, de forma a estabelecer as condições para o país crescer de forma sustentável. O economista da Fecomércio ressalta o "crescente exagero" dos gastos correntes no país, e por isso entende ser necessário um ajuste muito maior do que os R$ 10 bilhões anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, independentemente do superávit primário das contas públicas. Segundo Pina, o consumo das famílias é crescente e o investimento das empresas também. Então, "é natural que o equilíbrio da economia passe pela contenção de despesas governamentais".





Fonte: A Gazeta

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