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Quarta - 12 de Maio de 2010 às 19:21

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O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) reuniu-se na manhã de terça-feira (11.05) com representantes de empresas de comunicação para uma tentativa de acordo coletivo na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso  (SRTE-MT). Diferentemente da rodada anterior solicitada pelo Sindicato na sede da entidade no mês passado, quando os jornalistas foram ignorados pelo patronato, dessa vez seis empresas de comunicação compareceram a SRTE para negociar.

Participaram da reunião a diretoria executiva do Sindjor-MT, acompanhada pelo  advogado Marcos Dantas, e representantes das empresas TVCA, Grupo Gazeta, Diário de Cuiabá, Folha do Estado, Circuito Mato Grosso e TV Cidade Verde (Band).

Após uma manhã toda de diálogo com mediação da chefe-substituta da SRTE, Marilete Molinari Girardi, e várias flexibilizações dos trabalhadores, a proposta encaminhada para análise dos empresários estabelece um piso salarial para toda a categoria em Mato Grosso no valor de R$ 1,4 mil e reajuste linear de 5,49% (INPC). Os jornalistas estão há 15 anos sem piso salarial fixado em lei.

Uma próxima rodada de negociação foi marcada para o dia 24 de maio, às 14h, também na SRTE-MT. Caso a proposta em análise não seja aceita pelos empresários, o Sindjor vai propor dissídio coletivo.

Diante da dificuldade em negociar um acordo em anos anteriores, o sindicato já protocolou Protesto Judicial ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) solicitando manutenção da data base da categoria. A medida visa garantir a possível proposição de dissídio coletivo.

De 1995, ano em que foi estabelecido o piso de R$ 1050,00 para a categoria, até 2010, não houve mais nenhum acordo coletivo. Em 2003 o Sindjor conseguiu, por meio de dissídio coletivo, a fixação do mesmo piso salarial.

Em 2008, a atual diretoria fez várias rodadas de negociação com os empresários, fechou acordo em várias cláusulas sociais e conseguiu acordar um piso único para o Estado no valor de R$ 1,3 mil. Porém, devido à imposição da TV Centro América, de só assinar o acordo se o Sindjor incluísse uma cláusula permitindo que jornalista pudesse dirigir esporadicamente carro de reportagem, o acordo coletivo não foi sacramentado.






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