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Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 16:52

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O secretário-geral do PR em Mato Grosso, deputado estadual Emanuel Pinheiro, afirma que o partido não foi consultado pelo colega de bancada Hermínio Jota Barreto quanto à decisão de aceitar o posto de líder do governo na Assembleia Legislativa.


 
Segundo Emanuel, a situação deve ser discutida entre os seis parlamentares republicanos na Casa nos próximos dias. Ele adianta, no entanto, que a medida unilateral do correligionário fez com que sua jornada no posto já iniciasse de uma forma desagradável.


 
Para o secretário-geral, a bancada republicana deveria ter sido consultada, principalmente, devido ao grau de responsabilidade atribuído ao cargo de líder.


 
Barreto que chegou a rejeitar o posto no final do ano passado, afirmou que a primeira negativa ao convite se deu justamente porque precisava conversar com a legenda a respeito do assunto.


 
O próprio governador Silval Barbosa (PMDB) alegou que a demora na escolha do substituto de Romoaldo Júnior (PMDB) se deu porque queria ouvir as lideranças partidárias.


 
Apesar do desconforto, Emanuel, por sua vez, pondera apoiar a decisão de Barreto. “Foi um parto que poderia ter sido natural, mas acabou sendo precoce. Barreto é experiente, sem máculas, mas a indicação deveria ter sido submetida à bancada do PR que, aliás, é a maior. Faltou conversar com o partido e esse não é um bom começo. Mas reconheço o valor dele e vou apoiá-lo”.


 
O republicano foi nomeado líder do governo no início da semana. Entre os nomes que chegaram a ser cogitados para o posto estava o do próprio Emanuel. Ele, no entanto, teria sido preterido devido à indisponibilidade declarada em relação ao vice-governador Chico Daltro (PSD).


 
A substituição de Romoaldo era esperada desde o ano passado, quando ele assumiu a vice-presidência da mesa diretora da AL. Contudo, a alteração só feita quando o peemedebista declarou sua insatisfação quanto à atuação do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.


 
LIDERANÇAS – Além da reunião com a bancada do PR, Barreto terá que enfrentar logo nos primeiros dias como líder o debate sobre a aprovação ou não da lei de iniciativa popular que pede a revogação da lei que autoriza a implantação das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) no Estado.


 
Outros assuntos que deve ser debatidos no Parlamento assim que o recesso terminar são os requerimentos para a instauração de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que podem prejudicar o governo: a do Fundo Estadual de Habitação e Transporte (Fethab) e a dos medicamentos vencidos.





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