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Quarta - 05 de Maio de 2010 às 00:01
Por: Romilson Dourado

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Novo secretário de Administração, Bruno Sá Freire Martins.
Novo secretário de Administração, Bruno Sá Freire Martins.

Duas horas depois de Geraldo de Vitto entregar a carta com pedido de exoneração da Administração, o governador Silval Barbosa decidiu pelo nomeação ao posto do adjunto Bruno Sá Freire Martins. Ele já vinha atuando no segundo escalão desde outubro de 2007. O peemedebista anunciou também o remanejamento do engenheiro civil Arnaldo de Souza do Planejamento para a Infraestrutura, no lugar de Vilceu Marchetti, o primeiro a cair por causa do escândalo da compra superfaturada de maquinário. Silval passou o dia montando o quebra-cabeça do primeiro escalão. Ele não esperava a "explorão da bomba", que o obrigou a exonerar dois secretários.

Desmoralizado, Vilceu pediu exoneração na última sexta. Caiu sobre seus ombros o peso de ter conduzido todo o processo licitatório para compra pelo Estado de 705 máquinas ao custo de R$ 241 milhões, financiados pelo BNDES. Um mês depois da entrega dos equipamentos às prefeituras, descobre-se que houve sobrepreço de R$ 26,1 milhões.

Vilceu não aguentou a pressão e saiu do governo. Ele estava no comando da Infraestrutura há mais de três anos. Ex-prefeito de Primavera do Leste e ex-presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios, Vilceu pertencia aos quadros do DEM (ex-PFL). Para se aproximar mais da chamada turma da botina, grupo do ex-governador Blairo Maggi, ele deixou o partido dos irmãos Júlio e Jayme Campos e aderiu ao PR. Com a queda de Vilceu, Arnaldo conduz agora a Infraestrutura. Ele deve trocar todos os três adjuntos. Silval optou por Arnaldo por este ter uma atuação eminentemente técnica. Desde 2003, era adjunto do Planejamento e, com a saída de Yênes Magalhães em novembro do ano passado para assumir uma das diretorias da Agecopa, Arnaldo subiu para o primeiro escalão.

No decorrer do dia, outros nomes foram cogitados para a Infraestrutura, como do prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, do servidor e assessor do Dnit Nilton de Brito e do ex-deputado Nico Baracat. As negociações não avançaram. Surgiu, então, a alternativa caseira de remanejamento de Arnaldo.

Para a cadeira de Geraldo de Vitto, outro nome citado no processo de licitação das máquinas, o governador preferiu também aproveitar o adjunto Bruno Sá. Ele é formado em Direito. Trabalha na pasta da Administração há sete anos e compõe o quadro de servidor de carreira como técnico da área instrumental desde 2007. Ele foi superintendente de Presidência, chefe de gabinete e secretário-adjunto de Gestão de Pessoas.

Já para o Planejamento e Coordenação-Geral, um dos nomes cotados, mas ainda não confirmado oficialmente, é do ex-secretário de Finanças de Cuiabá na gestão Roberto França, economista Vivaldo Lopes. Hoje, Vivaldo atua no segundo escalão do governo estadual. É um dos braços técnicos do secretário Éder de Moraes, que deixou a Fazenda e foi para Casa Civil e, mesmo citado no processo licitatório por ter autorizado pagamento da compra milionária das máquinas, continua na administração.





Fonte: RD News

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