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Cidades/Geral
Quinta - 22 de Abril de 2010 às 10:13
Por: José Ribamar Trindade

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Pela aprovação da PEC 300, policiais vão paralisar atividades em Mato Grosso
Pela aprovação da PEC 300, policiais vão paralisar atividades em Mato Grosso

Polícias civis, militares e agentes prisionais vão estar nas ruas de Mato Grosso a partir das seis horas da manhã desta sexta-feira, até às seis da manhã de sábado. Mas a operação não será para tirar a marginalidade das ruas, para combater o tráfico de drogas. Será um movimento de paralisação por melhores salários e que conta com a adesão da categoria em todo o país.

Investigadores, escrivães, policiais militares de soldados a sargentos, bombeiros e agentes prisionais vão paralisar suas atividades por 24 horas em protesto contra a morosidade do Congresso Nacional na aprovação das PEC 300 e 308 que concedem paridade salarial com os militares de Brasília, em torno de R$ 4 mil, em início de carreira.

Segundo Gledson Gonçalves da Silva, presidente do Sindicatos de Polícias Civis e Agentes Prisionais de Mato Grosso, o Congresso Nacional e o presidente Lula tem até 30 de junho para a aprovação das PEC e para a sansão da lei. Se a aprovação não acontecer até esta data, por ser ano eleitoral, a lei só poderá ser definida em 2011. “É uma situação preocupante. Pois já tivemos uma primeira votação a nosso favor e o governo federal demonstra que está empurrando esta questão com a barriga, que não está dando a mínima para a situação de nossa categoria”, justificou o sindicalista.

Em tom sensacionalista e bem característico da pressão da caserna, Gonçalves apelou para um tom de ameaça caso as PEC´s não sejam aprovadas imediatamente. “Políticos que não estão ao lado da PEC são a favor do crime organizado”, disparou como se houvesse a obrigação de dar um super salário para os policias em detrimento aos valores irrisórios pagos aos profissionais de diversas outras áreas, como a da Educação.

Ao tomar conhecimento do movimento paredista dos policiais um sindicalista ligado ao Sintep em tom jocoso chegou a ironizar o movimento. “Será que na paralisação deles haverá bombas de gás de pimenta, socos, empurrões, cacetadas como eles fazem em movimentos reivindicatórios justos que a sociedade realiza no Estado?






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