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Cidades/Geral
Sexta - 16 de Abril de 2010 às 07:37
Por: Renê Dióz

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Trabalhador se refresca com garrafa de água gelada; o ano de 2010 deverá ser mais seco que o de 2009
Trabalhador se refresca com garrafa de água gelada; o ano de 2010 deverá ser mais seco que o de 2009

Acabou o clima ameno para os cuiabanos por este ano. Segundo a Defesa Civil municipal, de agora em diante o ar só tende a ficar mais seco na Capital. É o período da estiagem que, ontem, já chegou a reduzir o índice de umidade relativa do ar para 38% durante a tarde de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Em geral, o conveniente é que a umidade relativa do ar se encontre entre 40% e 60%. Portanto, o número registrado ontem já sugere alerta para a população, segundo o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá José Zanetti, que também prevê um pouco mais de desconforto ao cidadão nos próximos meses.

“Estamos trabalhando com a idéia de que este ano vai ser mais seco que o ano passado”, prevê o coordenador. Ele reforça que, mesmo durante as semanas de chuvas típicas do início deste ano, foram registrados índices de umidade preocupantes, até 28%.

Mas não que necessariamente este ano a cidade voltará a um panorama desolador como o de 2007, quando a umidade chegou a nível desértico (12%) e os poços artesianos comprometeram o abastecimento de água – mas vai ser difícil a cidade ver cair um pingo d’água nos próximos meses. “Chuvas, só as esporádicas”, define Zanetti.

Não há causa muito de atípica por trás disso tudo. Embora os efeitos de fenômenos climáticos regulares como La Nina, cita Zanetti, interfiram no clima da região como um todo, a cada ano aparecem sinais mais fortes de que o aumento das temperaturas e da secura do ar ocorre em escala global.

Neste cenário de calor na cidade, voltam a valer as recomendações de se evitar exposição ao sol nos horários críticos e reforçar a ingestão de líquidos, de frutas e de vegetais ricos em água. Outros cuidados são com a incidência de raios solares nocivos à saúde: recomenda-se usar bonés, chapéus, roupas leves e protetor solar.

Para hoje e os próximos cinco dias, o CPTEC prevê que a temperatura aumentará de 35º para 38º. A probabilidade de chuvas não muda: apenas 5% de chances para todos os dias. Durante todos os dias previstos, a incidência de raios solares é classificada como “extrema” pelo CPTEC (é o último nível, após baixo, moderado, alto e muito alto); a incidência de raios UV atingirá nível 11, que sugere proteção extra.






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