Sobe para 760 total de mortos na China após tremores, diz agência

	AP
	Prioridades são cobertores e abrigo para os desabrigados enfrentarem as baixíssimas temperatura

Os últimos números falam em 243 desaparecidos e 11.477 feridos --1.174 gravemente, segundo um porta-voz das equipes de resgate na Prefeitura de Yushu, na região autônoma do Tibete, ouvido pela Xinhua.

Ainda segundo a agência, 4.200 feridos foram liberados dos hospitais.

Mais de 7 mil homens trabalhavam nas operações de busca e resgate na cidade de Jiegu, sede do governo de Yushu, e outros estavam a caminho do local, que fica próximo do epicentro do terremoto.

O presidente da China, Hu Jintao, agradeceu nesta quinta-feira em Brasília as manifestações de solidariedade por causa do terremoto o rearranjo da programação pelo governo brasileiro para que consiga voltar ainda hoje para a China. O plano original do presidente chinês era de permanecer no Brasil até amanhã à noite.

Sobreviventes no frio

As prioridades são cobertores e abrigo para os desabrigados enfrentarem as baixíssimas temperaturas, que deixam ainda pouca esperança de se encontrar sobreviventes sob os escombros de casas, escolas e monastérios de Yushu e do distrito de Jiegu, ou Geyegu, como é chamado no Tibete.

Barracas foram montadas ao redor da estátua de um guerreiro sobre um cavalo num local aberto em Jiegu, onde mora a maior parte dos 100 mil habitantes da região. Monges vasculham os escombros com pás enquanto soldados entregavam arroz e cereais para os sobreviventes.

O estádio esportivo foi transformado num hospital de campanha, mas inadequado para o número de pessoas com fraturas e outras lesões. O última balanço das autoridades divulgado pela Xinhua, indica que há 9.110 feridos e que 2.038 ainda recebem atendimento médico.

Dezenas de tibetanos feridos ou com problemas psicológicos ficam do lado de fora, com seus machucados aparentes ou com tratamento superficial.

Sobe para 760 total de mortos na China após tremores, diz agência Xinhua.