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Agronegócios
Terça - 18 de Junho de 2013 às 22:49
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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Comitê Técnico do setor de base florestal de MT vai ser reativado
Comitê Técnico do setor de base florestal de MT vai ser reativado

A escrituração fiscal para contribuintes que emitem o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) em substituição ao CTA referente a prestações de serviços de transportes de remessas de mercadorias em operações internas, um dos principais problemas do setor madeireiro, foi objeto de críticas de diversas autoridades durante encontro realizado na Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).


Na oportunidade, o secretário Marcel de Cursi aceitou reativar o Comitê Técnico Misto, após apelo feito pelos extrativistas, e ouvir, de representantes do setor, como o diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira no Estado de Mato Grosso (Cipem), Álvaro Leite, diversas reclamações acerca da maneira como o governo atua mediante cobrança de taxas do setor. 

O presidente eleito do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Gleisson Tagliari, cobrou mudanças referentes ao CTe e a obrigatoriedade de seguros para cargas em MT. 

Segundo a assessoria do deputado, uma das primeiras metas do grupo será defender a equiparação nacional do preço da pauta da madeira junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). 

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco defendeu a volta dos incentivos fiscais para o setor de base extrativista. Ele afirmou que nos últimos anos os madeireiros foram perseguidos e marginalizados, mas que ainda são fortes, e em alguns municípios do Estado como Colniza, Aripuanã e Cotriguaçu são responsáveis por 80% da atividade econômica, gerando emprego e renda.

“Em 2012 a atividade madeireira contribuiu com R$ 72 milhões em impostos para a economia do Estado, de forma sustentável, conciliando o extrativismo com a preservação da floresta. Por isso penso ser indispensável à concessão de incentivos para esse setor, que ainda gera muitos empregos, de forma direta e indireta nas regiões norte e noroeste de Mato Grosso”, argumentou.

Contudo, com a resolução será facilitado o transporte e a comercialização da madeira extraída no estado. A medida ainda irá tornar a atividade no Estado mais competitiva em relação às outras unidades federativas.






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