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Ciência/Pesquisa
Sexta - 24 de Maio de 2013 às 12:49

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O matemático peruano Harald Andrés Helfgott conseguiu demonstrar a conjectura fraca de Goldbach, um problema da teoria dos números que ninguém havia conseguido resolver desde que foi proposta, em 1742. O responsável pela façanha tem 36 anos e vive em Paris, onde trabalha para o Centro Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês). A conjectura afirma que "todo número ímpar maior que 5 pode ser expresso como soma de três números primos".



O problema, proposto por Christian Goldbach há 271 anos, se converteu em dor de cabeça para os melhores matemáticos dos últimos três séculos. Desde 1923, com o esforço de nomes como Hardy e Littlewood, foram obtidos avanços importantes para a comprovação da conjectura, porém ela ainda não havia sido demonstrada de maneira incondicional. Em 1937, o teorema de Vinogradov mostrou que qualquer número impar suficientemente grande pode ser representado como a soma de três números primos. A definição de "suficientemente grande", porém, ficou pendente.

 
 
Helfgott publicou, em 2012 e neste ano, dois trabalhos acadêmicos reivindicando a melhoria das estimações dos arcos maiores e menores - o suficiente para demonstrar definitivamente a conjectura fraca de Goldbach. O estudo pode ser consultado, em inglês, neste link.



No entanto, essa pesquisa dificilmente contribuirá para a comprovação da conjetura de Goldbach - um dos problemas mais antigos não resolvidos da matemática e considerada por muitos o problema mais difícil da história dessa ciência. De acordo com o próprio Helfgott, a conjetura "forte" de Goldbach "pode não ser resolvida nas nossas vidas".

 
 
O matemático peruano estudou nas prestigiadas universidades americanas de Princeton e Yale e recebeu diversos prêmios por suas contribuições à matemática.




Fonte: Terra

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