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Policia MT
Quinta - 18 de Abril de 2013 às 07:12
Por: ALECY ALVES

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Menino já tinha sido agredido pela mãe em 2011 e na ocasião, ele foi deixado em um lar por quase quatro meses
Menino já tinha sido agredido pela mãe em 2011 e na ocasião, ele foi deixado em um lar por quase quatro meses
Rosana de Oliveira Golart, de 18 anos, confessou assassinato do filho Pablo Henrique, de apenas dois anos, no final da tarde de ontem. Ela estava detida desde a manhã, juntamente com o marido, Paulo Edson da Silva, de 43, padrasto do garoto. 

 
 
O crime aconteceu em 18 de março deste ano, em um sítio próximo da cidade de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá). O corpo do menino foi achado em um canavial, a pouco mais de 2 quilômetros da casa onde vivia com o casal. A vítima tinha ferimentos no corpo e sinais de violência sexual. 

 
 
A mãe da criança, de acordo com a delegada responsável pelas investigações, Liliane Diogo, disse que matou o filho sozinha e isentou o companheiro, Paulo Edson, que qualquer participação. 

 
 
A mulher, conforme a polícia, apresentou detalhes de como cometeu o crime e levou os policiais até o local, mostrando o que aconteceu até com criança até chegar no ponto do canavial, a 450 metros da casa da família, onde o matou. 

 
 
Ela teria utilizado um pedaço de madeira para golpear o menino. Depois, acreditando que a criança já estava morta, levou o corpo para outro ponto do canavial, mais de 2 quilômetros da casa. 

 
 
A perícia concluiu que a criança ainda estava viva quando foi abandona, morrendo em decorrência da perda contínua de sangue. 

 
 
Até a violência sexual sofrida pela criança e confirmada em laudo pericial, teria sido praticada pela mãe, conforme confissão feita à polícia. A delegada acredita que a mulher cometeu o abuso para desviar dela o foco das investigações policiais. 

 
 
Liliane Diogo disse ainda que o padrasto do menino, Paulo Edson da Silva, de 43 anos, negou envolvimento no assassinato e chegou a dizer que desconfiava da mulher por causa da “frieza” dela. 

 
 
“Sabíamos que tinha sido alguém da família, mas ainda não tínhamos certeza de quem. Por isso, pedimos a prisão dos dois”, completa a delega. 

 
 
A confissão da mãe, acrescenta a delegada, vem de encontro com o que apresenta as investigações e os laudos periciais. Liliane diz que acredita que Rosana não esteja mentindo, mas mesmo assim continuará investigando o caso. 

 
 
A polícia já havia descoberto manchas de sangue em roupas usadas pela mãe no dia do crime. Também haveria sangue em um pedaço da lona parcialmente queimada encontrado no sítio. Esse material está sendo periciado e posteriormente será comparado ao DNA do menino. 

 
 
Em agosto de 2011, Rosana chegou a perder a guarda do filho durante quase quatro meses por causa de agressões. O menino voltou ao convívio por decisão da Justiça. 

 
 
Ontem mesmo a delegada pediu a revogação da prisão temporária de Paulo Edson da Silva. 





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