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Politica MT
Terça - 16 de Abril de 2013 às 10:22
Por: Ronaldo Pacheco

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O governador Silval Barbosa (PMDB) afirma que até 2020 Mato Grosso terá a logística multimodal com mais eficaz e com menor custo do Brasil e, talvez, da América Latina. “Mato Grosso está no centro do Brasil e, por consequência, no coração da America do Sul. Não dá para pensar em continuar a logística de caminhão. Por isso, estamos falando da ferrovia até Santarém, que venho trabalhando duro com os chineses”, explica ele.

 
 
É o último trecho da entrevista concedida por Silval Barbosa para a revista “O Esconomia”, lançada pelo Conselho Regional de Economia (Corecon-MT). Ele observa que no médio e longo prazo, a Ferrovia Centro Oeste virá de Campinorte (GO) passando por Lucas do Rio Verde até Vilhena e, depois, Porto Verlho, para no futuro chegar até o Peru. 


 
“É lógico que não cabe pensa que haja algum político contra a ferrovia chegar à Capital do Estado. É prioridade! É meta! E tem que chegar, porque possui viabilidade, o que chega neste Estado, pela quantidade de insumos que chegam aqui, maquinário, petróleo...”, enumera ele.

 
 
O governo de Mato Grosso firmou convênio com a Universidade de Santa Catarina para acelerar o estudo ambiental sobre a Ferrovia Senador Vicente Vuolo de Rondonópolis a Cuiabá. Ele não acredita que a questão seja entrave para a logística ferroviária. 



 
Silval acredita também na alternativa hidroviária. “As nossas hidrovias vão funcionar. Temos estudado com mais detalhes a hidrovia Teles Pires/Tapajós e Juruena/Tapajós, que liga ao Amazonas. Temos de superar a discussão de uma parte dessa produção sair pelo Porto de Morrinhos, em Cáceres, via rio Paraguai”, argumenta o governador.

 
 
A capacidade cada vez maior de Mato Grosso em quebrar recordes na produção de grãos, está forçando o Estado e demais envolvidos no agronegócio a buscar alternativas de escoamento. Ele cita ainda a nova frente econômica que está se formando, tão ou mais forte que a agropecuária, para a exploração de minérios, o que exige ferrovias eficientes.

 
 
“Assim, temos jazidas importantes de ferro, manganês, cobre, zinco, níquel, cassiterita e outras. Desses, a única coisa que exploramos com bom potencial é o cobre, com cerca de seis tonelada ao ano. E o calcário, com ampliação da exploração de cimento, pelo grupo Votorantim”, aponta ele.

 
 
Barbosa entende que Mato grosso será um gigante de oportunidades, quando começas explorar as suas jazidas minerais. 

 
 
Na questão das rodovias, Silval destaca a parceria com o governo Dilma, para a conclusão das BRs 158 e 163 (até Santarém), duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Sinop, e a federalização da MT-242, entre outras.





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