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Economia
Terça - 16 de Abril de 2013 às 06:29

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Na avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os leilões para a concessão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural na área do pré-sal só devem ocorrer em um intervalo mínimo de dois anos. É o que disse na segunda-feira (15) pela diretora-geral da agência Magda Chambriard.


 
Magda disse, porém, que essa é uma decisão que caberá ao governo tomar. "Trata-se de política de governo e, como política de governo, caberá a ele definir a periodicidade das licitações na região. A percepção da agência é que, tratando-se de ações tão grandiosas, não deveriam ocorrer todo ano e isso leva a gente a pensar em pelo menos dois anos de intervalo".


 
Na avaliação de Magda, quando se fala do pré-sal os volumes são grandiosos e as descobertas significativas. "Se você pegar o Campo de Libra, por exemplo, nós estamos falando de algo em torno de 18 bilhões de barris in situ (volume de óleo ou gás em uma determinada região, cuja extração depende de fatores de recuperação e que não pode ser entendido como reserva), e isso significa algo em torno de 4 a 5 bilhões de óleo recuperável, equivalente a um terço das reservas provadas do País (hoje de cerca de 15 bilhões de barris de petróleo equivalente, petróleo e gás)".


 
Magda considera que há toda uma grandiosidade de números e fatores envolvidos nas licitações do pré-sal que não podem ser assimilados de uma hora para outra. "Sem falar das necessidades de investimentos para explorar simultaneamente um volume tão grande de petróleo e gás e um número tão grande de áreas".


 
Sobre a 1ª Rodada de Licitação do Pré-Sal, prevista para novembro deste ano já sob o regime de partilha da produção, Magda negou que irá a leilão um volume equivalente a 40 bilhões de barris de petróleo in situ (o equivalente a 10 bilhões de óleos recuperável). "Na verdade o que eu falei para vocês em entrevistas anteriores foi que nós selecionamos algumas oportunidades para apreciação do governo, mas isto não significa que todas terão que ser licitadas".


 
A diretora-geral da ANP lembrou que o polígono do pré-sal é uma coisa grandiosa e significa uma série de oportunidades. "O que nós fizemos foi selecionar algumas oportunidades para submeter ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) para começar a discussão. Ou seja, a ANP como formuladora de insumos para a politica de governo para o setor estudou algumas áreas para avaliação, agora quem vai decidir o que vai entrar no leilão é o CNPE".


 
As declarações da diretora Magda Chambriard foram feitas no Copacabana Palace, na zona sul do Rio de Janeiro, em evento organizado pelo Lide-Rio.




Fonte: Terra

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