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Nacional
Domingo - 03 de Fevereiro de 2013 às 19:09

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A boate Inferno, na rua Augusta, região central da cidade, fechou as portas ontem à tarde após fiscalização feita pela Prefeitura de São Paulo e pelo Corpo de Bombeiros. Segundo os fiscais que estiveram no local, a casa noturna tinha ao menos quatro problema.

De acordo com a vistoria, a casa tinha um extintor de incêndio com o lacre rompido e problemas com a rota de fuga. Além disso, o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) estava vencido e a boate não conseguiu comprovar que o revestimento acústico era feito de material antichamas.

"A casa está interditada até regularizar sua situação com os bombeiros", disse o engenheiro da subprefeitura Sé, Merinio Campos Salles Junior, sem fixar prazos.

Procurados, os responsáveis não se manifestaram. Em seu perfil no Facebook, a casa informou que tinha alvará de funcionamento e que não abriria ontem porque estava aguardando fiscalização dos bombeiros e da prefeitura

O local é um dos 26 da cidade que, segundo vistoria feita pelos bombeiros na terça-feira, tinham algum tipo de irregularidade.

AUTUAÇÕES

A quadra da escola de samba Rosas de Ouro , no Limão, zona norte, e o teatro Comedians, também na Augusta, foram autuados, mas não precisaram fechar.

A Rosas de Ouro foi notificada para apresentar até amanhã para a prefeitura um documento comprovando que está regularizando o AVCB. Conforme a Rosas de Ouro, o pedido de regularização já foi feito e o protocolo do documento será entregue.

Os fiscais que estiveram no teatro deram 15 dias para a casa se adequar às normas. Não informaram, porém, quais irregularidades havia.

Em princípio, a prefeitura anunciou que iria interditar os 26 locais, entre boates, restaurantes, templos religiosos, escolas de samba e teatros (veja lista ao lado), que estavam com alguma irregularidade.

Após uma reunião ontem, porém, decidiram que só seriam fechadas as que tivessem irregularidades graves. As demais seriam notificadas para sanar seus problemas.

Questionada, a prefeitura disse que não informaria ontem quais locais foram fiscalizados para não "constranger" os proprietários.

As fiscalizações foram motivadas pela tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou 236 pessoas, no domingo passado.






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