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Policia MT
Segunda - 02 de Dezembro de 2013 às 10:45
Por: Denise Soares

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Uma quadrilha especializada em falsificar escrituras de terras e cometer diversos assassinatos é alvo da operação ‘Liga da Justiça’, deflagrada na manhã desta segunda-feira (2) em três cidades de Mato Grosso. De acordo com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), foram emitidas 19 ordens judiciais, sendo oito de prisão temporária e 11 de busca apreensão. Segundo a Polícia Civil, sete pessoas já foram presas até o momento.


 
A operação é voltada contra membros da quadrilha especializada em crimes de falsificação de documentos particular e público, falsidade ideológica, fraude processual, roubo de terras e homicídios.


 
Os mandados devem ser cumpridos nas cidades de Barra do Garças, Porto Alegre do Norte (no Distrito de Nova Floresta) e Confresa. A organização é conhecida nas regiões como "Liga da Justiça" por contar com influência no apoio e execução das atividades ilícitas de servidores que trabalham no Poder Executivo e Judiciário de Mato Grosso.


 
As investigações começaram após um duplo homicídio em 21 de setembro de 2011. Na ocasião, dois homens foram mortos a tiros enquanto pilotavam uma motocicleta por uma estrada de acesso à uma fazenda do município de Confresa. O inquérito policial identificou que o motivo das mortes seria a posse da terra e obtenção de recursos financeiros fraudulentos pela organização criminosa investigada.


 
Em Barra do Garças, a polícia cumpre quatro prisões e sete mandados de busca e apreensão. Nos municípios de Porto Alegre do Norte e Confresa são cumpridos mais oito mandados, sendo quatro prisões temporárias e quatro buscas.


 
De acordo com as investigações comandadas pela delegada do GCCO, Cleibe Aparecida de Paula, a quadrilha também tem ligação com crimes de homicídios qualificados e roubo de áreas rurais. O grupo forçava as vítimas a entregarem as propriedades, como forma de usurpação.


 
A mesma quadrilha foi alvo da operação ‘Lacraia’, da Polícia Federal, deflagrada em novembro de 2010. Na ocasião, 32 pessoas foram presas suspeitas de integrar um grupo especializado em fraudes cartorárias e grilagens de terras da União, além de crimes contra o sistema financeiro e corrupção de servidores públicos.




Fonte: Do G1 MT

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