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Estudo aponta fator genético na esquizofrenia
São Paulo - Um pequeno desequilíbrio no gene Aph-1b pode ser fator causador de esquizofrenia, segundo estudo do Instituto de Pesquisa em Neurociência da Universidade de Nijmegen, na Holanda, publicado na revista Cell. Os pesquisadores lembram, entretanto, que fatores ambientais também estão associados.
O diretor da equipe responsável pela descoberta, Gerard Martens, disse à agência Efe que os indivíduos parecem estar predispostos à esquizofrenia por causa de uma "trágica e misteriosa" combinação entre genética, trauma pré-natal, infecção viral e experiências em idade avançada.
As causas da esquizofrenia são parte de um enigma científico há décadas. Os doentes sofrem com alucinações, paranóias e comportamentos considerados anti-sociais.
O fator genético foi apontado, em ratos, na atividade do gene Aph-1b, cujas proteínas têm papel fundamental no desenvolvimento do sistema neurológico. Normalmente o gene deve produzir uma proteína componente da enzima G-secretase, responsável por reduzir a atividade cerebral.
Roedores com níveis mais baixos da proteína do gene Aph-1b apresentaram diferenças comportamentais e bioquímicas relevantes, segundo o estudo, que classifica este efeito como "dosificação genética".
O diretor da equipe responsável pela descoberta, Gerard Martens, disse à agência Efe que os indivíduos parecem estar predispostos à esquizofrenia por causa de uma "trágica e misteriosa" combinação entre genética, trauma pré-natal, infecção viral e experiências em idade avançada.
As causas da esquizofrenia são parte de um enigma científico há décadas. Os doentes sofrem com alucinações, paranóias e comportamentos considerados anti-sociais.
O fator genético foi apontado, em ratos, na atividade do gene Aph-1b, cujas proteínas têm papel fundamental no desenvolvimento do sistema neurológico. Normalmente o gene deve produzir uma proteína componente da enzima G-secretase, responsável por reduzir a atividade cerebral.
Roedores com níveis mais baixos da proteína do gene Aph-1b apresentaram diferenças comportamentais e bioquímicas relevantes, segundo o estudo, que classifica este efeito como "dosificação genética".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/358343/visualizar/
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