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Sexta - 16 de Novembro de 2012 às 15:40

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Competição de Mecatrônica na Olimpíada do Conhecimento (Foto: Maurício Nascimento)
Competição de Mecatrônica na Olimpíada do
Conhecimento (Foto: Maurício Nascimento)


 

Na realidade da automação industrial, a mecatrônica assume papel importante e abre espaço para profissionais de nível técnico. Atraídos por um salário inicial médio de R$ 4 mil, que pode chegar a R$ 6 mil de acordo com a área, os estudantes já saem das escolas com emprego garantido, sobretudo em regiões com forte vocação industrial.

Na competição Mecatrônica com Tecnologia, da Olimpíada do Conhecimento, 10 duplas disputam as habilidades em lidar com sistemas complexos que mesclam conceitos de mecânica, eletrônica e informática. Os estudantes representam os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Ceará, Pernambuco, Bahia e Paraná.

A equipe dos gaúchos se destaca na competição. Foram cinco títulos nacionais consecutivos até o ano de 2010, quando os paulistas quebraram a sequência de vitórias. Em âmbito mundial, os alunos do Centro Técnico de Mecatrônica de Caxias do Sul/RS ficaram entre os primeiros nas cinco competições internacionais das quais partiparam, com medalha de ouro em 2011, em Londres.

O avaliador Christian Alessi, da equipe do SENAI do Rio Grande do Sul, destaca que é preciso muito empenho para prosseguir no curso e vencer em competições como a Olimpíada do Conhecimento. “Cerca de 40% da pontuação vem do planejamento e execução e a outra parte é composta pelo aspecto prático, o conhecimento do software, hardware e toda a prática que envolve o trabalho do técnico mecatrônico”, explica.

E esse esforço compensa. Só em Caxias do Sul, onde funciona o Centro Técnico, estão instaladas 6,5 mil indústrias que compõem o segundo maior Polo Metal Mecânico do país. E a oferta de empregos em todas as áreas é grande, com salários atrativos e chances de se construir uma carreira promissora.

Alessi lembra que embora boa parte dos robôs das indústrias sejam importados de países como Japão e Alemanha, é preciso capacitar trabalhadores para operar e fazer a manutenção e composição dos sistemas nas indústrias locais. Além disso, a presença de máquinas autônomas na indústria é realidade há mais de 30 anos no Brasil com robôs que fazem soldas complexas, manipulam objetos, atuam com tratamento químico entre outras atividades consideradas insalubres para o homem. 

“A mecatrônica está presente em todas as áreas desde mecanismos mais simples como a máquina de fazer café, acionada por um simples botão, mas que envolve o maquinário que mistura a bebida, adiciona açúcar e posiciona o copo”, finaliza o jovem avaliador. 






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