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Riqueza Animal: Há trechos totalmente "livres" entre MT e PA
Para a responsável pelo setor de Fauna do Ibama de Guarantã do Norte, Denise Englert, a existência do tráfico de animais também é um fato na região, no entanto, não há estatísticas, fruto da falta de fiscalização.
"No trecho da BR-163 entre o Norte de Mato Grosso e o Sul do Pará, por exemplo, não há sequer posto da Polícia Rodoviária Federal, ou seja, praticamente não há controle", relata Denise Englert.
E o tráfico de animais silvestres, segundo ela, é mais intenso na época do chuva. "Isso porque chove e diminui a extração de madeira. Assim, outra atividade precisa gerar alguma receita e a alternativa quase sempre é o contrabando de animais", lamenta Denise.
Na região, manter animais em cativeiro também é hábito cultural.
"Fazemos campanhas de conscientização e, muitas pessoas estão entregando espontaneamente animais, como macaco e papagaio", informa Denise. Segundo ela, a população não sabe o risco que corre quando mantém um animal silvestre em casa.
As florestas tropicais são um grande reservatório de microorganismos desconhecidos, que podem provocar sérios problemas de saúde pública. Um exemplo foi o que aconteceu no Brasil durante a construção da estrada Transamazônica, onde morreram centenas de operários, vítimas de febres hemorrágicas desconhecidas.
A principal fonte de contágio de seres humanos por esses vírus se dá por meio do contato com animais silvestres, que os transmitem através das suas fezes e urina. Alguns desses animais podem tornar-se agressivos e, por meio de mordedura, transmitir também doenças graves.(FB)
"No trecho da BR-163 entre o Norte de Mato Grosso e o Sul do Pará, por exemplo, não há sequer posto da Polícia Rodoviária Federal, ou seja, praticamente não há controle", relata Denise Englert.
E o tráfico de animais silvestres, segundo ela, é mais intenso na época do chuva. "Isso porque chove e diminui a extração de madeira. Assim, outra atividade precisa gerar alguma receita e a alternativa quase sempre é o contrabando de animais", lamenta Denise.
Na região, manter animais em cativeiro também é hábito cultural.
"Fazemos campanhas de conscientização e, muitas pessoas estão entregando espontaneamente animais, como macaco e papagaio", informa Denise. Segundo ela, a população não sabe o risco que corre quando mantém um animal silvestre em casa.
As florestas tropicais são um grande reservatório de microorganismos desconhecidos, que podem provocar sérios problemas de saúde pública. Um exemplo foi o que aconteceu no Brasil durante a construção da estrada Transamazônica, onde morreram centenas de operários, vítimas de febres hemorrágicas desconhecidas.
A principal fonte de contágio de seres humanos por esses vírus se dá por meio do contato com animais silvestres, que os transmitem através das suas fezes e urina. Alguns desses animais podem tornar-se agressivos e, por meio de mordedura, transmitir também doenças graves.(FB)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/358596/visualizar/
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