Servidor cai em golpe e paga R$ 13 mil por empréstimo que não fez
m servidor público que mora em Cuiabá recorreu à Justiça após ter caído em um golpe e ter pago R$ 13,9 mil por um empréstimo que nunca fez. Como o empréstimo é descontado direto do salário (consignado), ele pagou contra a vontade as parcelas, mesmo tendo questionado a contratação até junto ao Procon.
Segundo o funcionário público estadual, ele foi surpreendido quando começaram os descontos do suposto empréstimo, "sem a sua autorização ou conhecimento". Foram duas operações na modalidade saque com cartão de crédito, da qual ele pagou mais de 20 parcelas, em um total de R$ 13.986,30.
Ele contou à juíza Vandymara Zanolo que procurou a Secretaria de Estado de Gestão (Seges), Procon e até mesmo a polícia, mas os descontos continuaram. E, para piorar a situação, o banco onde foi realizado o empréstimo fraudulento foi vendido para outra instituição, que se negou a atender os pedidos do cliente sobre os descontos injustos.
Em sua decisão, a juíza condenou o banco a ressarcir o valor já pago pelo cliente - com juros de 1% ao mês desde o início dos descontos - já que não foi apresentado nenhum contrato provando que o servidor havia contraído o empréstimo.
O Banco também terá que pagar uma indenização por danos morais de R$ 4 mil, com correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% ao mês.
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