A nova planta da marca irá produzir, em um primeiro instante, 70 mil unidades do Etios por ano, e a exportação de uma parte da produção já está fechada para o mercado argentino. "É possível que cheguemos a 100 mil unidades em um ano. Acho que o Etios vai criar uma nova expectativa nesse segmento", diz Hogan, completando que serão dois turnos de trabalho, com 2 mil funcionários.
Os motores 1.3 l e 1.5 l - sem potências reveladas - virão de uma fábrica da montadora no Japão. A escolha das unidades propulsoras acima de 1.0 l, segundo Andrade, foi feita depois de algumas pesquisas com consumidores. "Descobrimos que o consumidor brasileiro compra o carro com motor 1.0 l, mas não é exatamente o que ele quer. Todo mundo gosta de um carro com maior desempenho. A equação foi conseguir uma motorização maior com os mesmos benefícios de economia de combustível e de preço de 1.0 l", explica. O executivo diz que a possibilidade da produção dos motores por aqui, assim como a introdução de um câmbio automático para o Etios, dependerá da demanda do mercado.
Durante o encontro, Hogan disse que reconhece que a montadora demorou a fazer investimentos no País. A fábrica de Sorocaba havia sido programada para 2008, mas foi adiada por duas vezes. "O Brasil nunuca perdeu a prioridade para a Toyota. Muitas montadoras adiaram o investimento por causa da crise, assim como nós. Nós entendemos agora que o Brasil é muito importante, apesar de representar apenas 1% das vendas do grupo. Levamos bem mais tempo para chegarmos aqui, mas acho que a nova fábrica vai ser um exemplo, e vamos conseguir boas vendas nesse País", pondera.
Além do novo Etios, os executivos confirmaram a vinda do híbrido Prius ainda no segundo semestre. "O salão do automóvel está aí em outubro, e teremos muitas surpresas no estande da marca. A venda do Prius vai acontecer nesse período", admite.
Comentários