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Judiciário e Ministério Público
Terça - 13 de Setembro de 2022 às 13:01
Por: Por G1 MT

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A justiça converteu em preventiva, a prisão do homem de 24 anos investigado pelo estupro da própria enteada, de 10 anos, em Colniza, região noroeste do Estado, a 1.065 km de Cuiabá.

Além do crime sexual, ele também ameaçava a esposa, que foi agredida em várias ocasiões, segundo a polícia, e temia denunciar o criminoso por medo da intimidação do suspeito.

O caso aconteceu no final do mês de agosto e a polícia conseguiu colher indícios dos crimes praticados pelo suspeito, além disso, exames periciais com a criança confirmaram o abuso sexual.

Na sexta-feira (10), a polícia realizou buscas durante todo o dia para localizar e prender o investigado. Com ele, foram apreendidas armas de fogo e munições que, segundo alegou, eram utilizadas para caça.

Crimes

A mãe da vítima procurou a polícia no fim de agosto, depois da filha relatar os abusos, cometidos durante seis meses pelo padrasto. A criança contou, ainda, que pedia para que suspeito parasse com os abusos, mas ele continuou agindo sempre que a menor estava sozinha.

Segundo a polícia, o criminoso esperava a mãe da criança sair de casa, às 5h, para trabalhar e abusava da menina. Além de praticar o estupro, ele ainda ameaçava a criança.

Somente no fim de agosto, a vítima tomou coragem e contou à avó, que depois relatou sobre os abusos à mãe da criança.

A mãe foi ouvida por uma investigadora da delegacia de Colniza e também contou que foi vítima de violência doméstica. Ela narrou que, mesmo grávida, ele a agrediu diversas vezes e, quando tentou denunciar violência sofrida, o homem disse que a mataria junto com a família, ainda conforme o registro da polícia.

Durante interrogatório, ele negou as ameaças contra a esposa e disse que deixava a arma, uma carabina, em casa, mas descarregada. Também confessou que "passava as mãos" na criança.

O juiz plantonista que deferiu pela prisão preventiva destacou que a “medida extrema se mostra necessária” diante da materialidade e autoria dos crimes confirmadas nos materiais apreendidos, nos laudos periciais da vítima e depoimento da mãe da criança





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