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Meio Ambiente
Quarta - 25 de Outubro de 2023 às 11:35
Por: Diário de Cuiabá

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O parque é conhecido por ser um dos lugares com maior densidade de onças-pintadas no Pantanal mato-grossense
O parque é conhecido por ser um dos lugares com maior densidade de onças-pintadas no Pantanal mato-grossense

O trabalho de combate ao incêndio que desde o início deste mês atinge o Pantanal, entre Barão de Melgaço e Poconé (250 km ao Sul de Cuiabá), segue intenso.

Mais de 17 mil hectares já foram destruídos, dentro e fora dos limites do Parque Estadual Encontro da Águas, e o fogo está a 4 km do “hotspot” das onças-pintadas, entre os Rio Três Irmãos e o Corixo Negro.

“O fogo está se deslocando aproximadamente 500 metros por noite”, disse Mayara Vincenzi, médica veterinária do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad Brasil).

“A gente tem que preservar essa área e impedir que o fogo chegue ali (hotpost)e, para isso, a gente preciso de um empenho nessa região para que não alcance uma área extremamente importante para conservação das onças”, completou.

Segundo ela, são vários pontos de queimadas na região.

O grupo está com uma equipe de profissionais de diversas áreas e voluntários na região para ajuda aos animais e possíveis pessoas em vulnerabilidade.

As chamas também já deixam um rastro de animais mortos, como jacarés, cobras e porco-espinho, além de ninhos de tuiuiús que estão sendo afetados pela fumaça e onças fugindo das áreas queimadas.

No início desta semana, o Corpo de Bombeiros (CB) informou que cerca de 30 militares da corporação se distribuem em quatro pontos estratégicos ao longo das margens do Rio Canabu para combater o incêndio.

Até então, a informação era de que o fogo estava contido em uma área alagada. O local é considerado de difícil acesso.

Comandante do Batalhão de Emergências Ambientais, o tenente-coronel Marco Aires, informou que os pontos de combate foram definidos de acordo com a direção do vento e maior proximidade de recursos hídricos, para que os bombeiros possam fazer o uso de motobombas para o combate direto conciliado com os lançamentos de água pelas aeronaves do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAVBM).

A garantia é de que o incêndio é monitorado remotamente desde o início de outubro com satélites de alta tecnologia da Sala de Situação Central, localizada no BEA, em Cuiabá.

Esse monitoramento é considerado importante para entender o cenário macro da região e orientar os bombeiros em campo.





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