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Judiciário e Ministério Público
Quarta - 01 de Maio de 2024 às 06:53
Por: Liz Bruneto/Mídia News

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Bruna Felski e vítimas Genuir e Marcelo de Barros (no detalhe)
Bruna Felski e vítimas Genuir e Marcelo de Barros (no detalhe)

A Justiça de Mato Grosso aceitou a denúncia contra Bruna Evangelista Tatiane Felski, de 27 anos, acusada de matar pai e filho a tiros durante uma briga generalizada em Terra Nova do Norte, em 22 de outubro de 2022.

As vítimas foram Genuir de Barros e o filho dele, Marcelo de Barros, de 67 e 37 anos, respectivamente.

À época do crime Bruna estava grávida de 8 meses.

Com a decisão, assinada pelo juiz Fernando Akio Maeda, da Vara Única do Município, ela passa a ser ré na ação penal.


O marido dela, João Rodrigues Custódio, também se tornou réu por ser dono da arma ilegal usada nas mortes das vítimas.

Já contra os pais de Bruna, Valério Felski e Rosilda Evangelista Felski, o magistrado rejeitou a denúncia.

“Na cota ministerial (id. 127864913 – fl. 05/07), ofereceu proposta de transação penal aos denunciados Rosilda Evangelista Felski e Valério Felski. Ainda, requereu o arquivamento parcial do inquérito policial com relação aos denunciados Rosilda Evangelista Felski, Valério Felski e João Rodrigues Custódio, pela prática do crime de duplo homicídio”, diz trecho do documento.

O magistrado marcou para o dia 5 de junho a audiência de transação penal de Rosilda e Valério.

O caso

O caso aconteceu durante uma briga generalizada motivada por ciúmes, em decorrência de uma suposta traição, e gerou comoção em todo o Estado.

As vítimas eram familiares da suposta amante do marido de Bruna.

Bruna alegou ter ido até o local na companhia da mãe para contar a Genuir sobre o caso entre seu marido e a filha dele, para que ele interferisse na relação.

O que era para ser uma simples conversa, no entanto, se tornou uma confusão generalizada fatal. A conversa, segundo ela, ia bem até que Genuir chamou a esposa, que teria chegado alterada e a xingando.

A partir desse momento, armou-se uma confusão generalizada. Então chegaram ao local o pai e o marido de Bruna, seguidos por Marcelo, irmão da rival.

À época do indiciamento da Polícia, em agosto de 2023, toda a família foi indiciada pelo duplo homicídio.

“O inquérito foi encerrado, foi realizada toda a colheita de provas, inclusive com a simulação dos fatos. Ao fim optei por indiciar o João Rodrigues [marido de Bruna] pelo duplo homicídio e o porte de arma de fogo, assim como a Bruna e os seus genitores”, afirmou o delegado José Getúlio.





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