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Agronegócios
Sexta - 13 de Julho de 2012 às 15:59
Por: Leandro J. Nascimento

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milho em Sorriso (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
O desempenho é 5,7% em relação à última safra.
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)


 

A colheita da segunda safra de milho estimada acima de 13 milhões de toneladas em Mato Grosso deu um salto nas últimas semanas no estado. De 27,2% avançou para 50,3% o tamanho da área percorrida pelas colheitadeiras, indicou nesta sexta-feira (13) o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O desempenho é 5,7 pontos percentuais maior perante 2010/11, quando eram 44,6%. Momento decisivo também para se avaliar o comportamento da produtividade nas lavouras, lembra o analista de mercado do Imea, Cleber Noronha.

"Agora é a parte determinante para a estimativa de produtividade. Por enquanto, ela se mantém entre 110 sacas a 115 sacas por hectare", lembra o especialista. Olhares atentos para o campo porque até o momento o produtor colhe o milho de alta tecnologia. Em breve, será a vez do cereal de média tecnologia.

"A colheita ganhou força total. Considerando-se algumas áreas que podem ter atraso a previsão é que ela dure até meados de agosto", complementou o analista do Imea. Dentre as regiões do estado o médio-norte registrou até o final da última semana a maior cobertura: 58,1% de uma área de 1,2 milhão de hectares. Desempenho 2,6 pontos percentuais menor que a safra 2010/11 quando atingiu nesta mesma época do ano 60,7%.

Destaque para Sorriso e Vera, municípios a 420 quilômetros e 486 quilômetros de Cuiabá, onde até o final da semana tinham colhido 60% da segunda safra.

O nordeste do estado registra o segundo maior percentual de área colhida. São 52,7% de uma área em 126.650 mil hectares. Querência, a 912 quilômetros da capital, concentra 60%, indicou o Imea.

A safra colhida nesta temporada em Mato Grosso deve atender especialmente o mercado externo, lembra Noronha. Com a maior disponibilidade em grãos a tendência é que o estado volte a aumentar os embarques internacionais do produto neste segundo semestre do ano.

Entre janeiro a junho os negócios oriundos da venda do milho baixaram 62,31% e fecharam o primeiro semestre em US$ 173,9 milhões ante os US$ 461,6 milhões do ano anterior. Baixa ocasionada pela indisponibilidade de produto para atender o mercado externo.

"Caiu a exportação porque não havia produto. Demanda existe, mas tínhamos pouco milho.ç Agora que ele está começando a sair das lavouras e indo até os portos", comenta Cleber Noronha.





Fonte: Do G1 MT

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