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Quinta - 29 de Março de 2012 às 11:12
Por: Julia Munhoz

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O inquérito da Polícia Civil que irá apurar o tiroteio envolvendo um policial federal e um papiloscopista na noite da segunda-feira (26) na Avenida do CPA tramitará como tentativa de homicídio. Ontem (28), como procedimento padrão, a Corregedoria da PF decidiu afastar o agente das funções.

O papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite e o policial federal Walter Sebastião Piovan Júnior trocaram tiros após uma discussão de trânsito. O caso é investigado pela Polícia Civil, mas na PF o agente também terá de responder a um procedimento administrativo.

O inquérito civil será conduzido pelo delegado do Cisc Planalto, Laudeval Freitas, que informou, por meio de assessoria, conduzir o trâmite como tentativa de homicídio. Já na Polícia Federal o procedimento administrativo é dirigido pelo delegado federal Renato Saião.

Segundo a própria Polícia Federal, o agente conduzia um Fox e se envolveu em uma discussão de trânsito com o papiloscopista, que dirigia uma S10. A briga teria iniciado na Avenida Mato Grosso e os disparos ocorreram nas proximidades da Superintendência da PF, localizada na Avenida do CPA.

Ao todo, foram disparados 14 tiros, sendo oito da arma de Walter e seis disparos do revólver de Fabrício Francisco, que sofreu alguns cortes no rosto por conta dos estilhaços do vidro de sua caminhonete. O papiloscopista não possui porte de arma. Os dois foram presos em flagrante e liberados após o pagamento da fiança.

Em depoimento à Polícia Federal, o agente disse que buzinou ao ver o condutor da caminhonete ultrapassar o sinal vermelho no cruzamento entre as avenidas Mato Grosso e do CPA. Diante disso, o papiloscopista teria reduzido a velocidade e começou a buzinar e sinalizar com luzes ao veículo do policial.

Ainda não foi possível afirmar qual dos dois envolvidos iniciou a troca de tiros. O delegado civil aguarda o resultado do laudo do local e da perícia realizada nas armas dos dois envolvidos.

Até estar quinta-feira (29), Laudeval não considerou necessário colher novos depoimentos, já que tanto o agente quanto o papiloscopista foram ouvidos no dia do crime.






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