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Segunda - 05 de Março de 2012 às 13:04
Por: Nayara Araújo

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      Defensor há tempos da extinção dos radares eletrônicos, o deputado Sérgio Ricardo (PR), retoma suas críticas ao sistema, que considera “falho” na tentativa de solucionar o excesso de velocidade e demais imprudências dos condutores de veículos. Ele defende medidas educativas para que os motoristas sejam reeducados e não castigados. “O Poder Público deve fazer campanhas educativas. Já vi muitos acidentes debaixo de radares, isso não resolve”, sustenta.

     O deputado alerta para a possível proliferação da compra de GPS para burlar os radares. “Os acidentes não vão diminuir. É educando que se preserva vidas, não punindo”, avalia Sérgio. Entre 1995 e 2002, ele conseguiu anular 241 mil multas aplicadas a motoristas e logo em seguida, também obteve decisão favorável para que a população fosse restituída. Em 2002, quando liderou o movimento de retirada dos radares da Capital, ele ingressou com a ação popular contra a Prefeitura de Cuiabá e a empresa Engebras – Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática. O Alencastro havia arrecadado R$ 50 milhões com as penalidades.

     Neste ano, a demora na instalação dos radares volta a dividir opiniões. Por um lado, o secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes, apoia o deputado e já chegou a classificar a decisão de desperdício de dinheiro público. Segundo ele, com o início das obras do Mundial de 2014 de futebol todos os equipamentos teriam que ser retirados. Já o ex-secretário de Trânsito e Transporte, vereador Edivá Alves (PSDB) descarta o surgimento de nova "máfia das multas".

    A secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) pretende instalar radares em 40 pontos de Cuiabá, identificados após um levantamento que apontou os locais onde ocorrem mais acidentes pelo excesso de velocidade. No entanto, a prefeitura não conseguiu a prorrogação do prazo para o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que terminou em 30 de novembro e foi acionada pelo Ministério Público (MP) na Justiça. Agora, caberá ao juiz a decisão de instalar o sistema de monitoramento do trânsito imediatamente ou aplicar o prazo de mais 6 meses solicitado pela procuradoria do município.





Fonte: RDNEWS

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