Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica MT
Sexta - 03 de Fevereiro de 2012 às 11:12
Por: Romilson Dourado

    Imprimir


Mauro Mendes (PSB) está se movimentando nos bastidores para transpor barreiras e fechar composição com o PT, a exemplo das eleições de 2008, quando concorreu a prefeito de Cuiabá com a ex-deputada Verinha Araújo e perdeu no segundo turno para o tucano Wilson Santos. O empresário até já tem um outro nome feminino de preferência para a chapa majoritária, o da ex-senadora Serys Marli. O pré-candidato socialista já fez uma sondagem, reuniões e conta com apoio de duas alas do petismo. No caso de Serys, ela disse sim à proposta de imediato.

   Líder absoluto desde o ano passado nas pesquisas de intenção de voto feitas pelo instituto Mark e publicadas aqui no blog com exclusividade, Mendes pode até reconquistar o PT, mas não será tarefa fácil. O bloco liderado pelo trio Carlos Abicalil-Ságuas Moraes-Alexandre Cesar está afinado com o governador Silval Barbosa, que tem como pré-candidato a prefeito da Capital o peemedebista Dorileo Leal, inclusive dentro de um acordo da cúpula nacional. Por isso, se os petistas fecharem aliança com Mendes, o reflexo no Palácio Paiaguás será imediato, com possibilidade de perder o comando da Educação, maior pasta da estrutura da máquina estadual, além de outros cargos que vão de segundo a quarto escalões. Ademais, um outro grupo defende projeto próprio, com o vereador Lúdio Cabral.

   Foco em 2014

   De todo modo, Mendes insiste. Ele tem como certa a aliança com os petistas e aposta em apoio do PDT do senador Pedro Taques, do PV e do PPS e quer atrair outras siglas, como o PSDB do virtual candidato ao Palácio Alencastro, deputado Guilherme Maluf. Nesta fase de conjecturas e de avaliação de pré-candidatos, o empresário que disputou e perdeu duas eleições seguidas, a de prefeito e para governador em 2010, continua com foco também na sucessão de 2014.

   Nas primeiras conversas informais com petistas, Mendes adiantou que, se Serys vier a ser a vice e a chapa sair vitoriosa, ele poderia renunciar ao mandato para concorrer ao Palácio Paiaguás, abrindo chance para a petista se tornar prefeita, a exemplo do que fez Wilson em relação ao hoje chefe do Executivo municipal Chico Galindo. Uma acordão desse traria, no entanto, outras implicâncias. Não seria aceito, por exemplo, pelo senador Pedro Taques, que também está de olho na cadeira de governado.





Fonte: RDNEWS

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/60481/visualizar/