Jovem que invadiu apartamento e estuprou mulher saiu do Pomeri há 3 meses - Veja fotos

O jovem de 18 anos que invadiu na tarde desta quinta-feira (17) um apartamento de alto padrão na região central de Cuiabá, fazendo duas empregadas domésticas reféns saiu há 3 meses do Complexo Sócio Educativo de Cuiabá (antigo Pomeri). Por mais de 3 horas, Jonadab da Silva Jacinto, 18, manteve as mulheres, com 41 e 50 anos de idade, trancadas em 2 cômodos da casa com uma faca. Além de ameaçar se jogar da unidade, 11º andar do prédio, abusou sexualmente de uma das funcionárias, confirmando o estupro aos policiais militares.

Diante da negociação, acabou se entregando, sendo preso em flagrante e autuado pelos crimes de roubo tentado, estupro e cárcere privado. Silva é funcionário de uma panificadora na avenida Marechal Deodoro e fazia entregas nos prédios vizinhos.
Aproveitando-se do fato de ser conhecido dos funcionários, entrou no edifício por volta do meio-dia, portando um simulacro de arma de fogo e uma faca. Ele se dirigiu ao apartamento e rendeu as duas empregadas, M.C.S., 41, e S.G.S., 50, únicas pessoas que estavam no imóvel.

De acordo com a PM, a intenção dele era roubar o apartamento. Minutos depois da invasão, o motorista da casa chegou e encontrou o sofá revirado, a televisão fora do lugar e outras coisas que caracterizavam
que algo não estava certo. “Ele, então, acionou a Polícia Militar, que rapidamente cercou o prédio”, informou o comandante do Comando Regional I, coronel Jadir Metelo da Costa.
Ao se deparar com os policiais, Silva se trancou no banheiro de uma das suítes com uma das funcionárias. De acordo com Costa, antes da chegada da Polícia, ele amarrou S. no banheiro e levou M. para cama, onde abusou sexualmente dela. “Além dele ter dito isso na delegacia, o estupro foi confirmado pela funcionária, que estava bastante abalada, em estado de choque”.
Com a chegada dos policiais, ele chegou a cortar a tela de proteção de uma das janelas e ameaçou se jogar do apartamento.

Segundo o coronel, Silva parecia estar bastante transtornado. “Ele mudava rapidamente de versões para justificar o ataque.
Em alguns momentos disse que havia discutido com a dona da padaria onde trabalha e que por isso resolveu roubar o apartamento e em outros afirmava que a família dele estava sendo ameaçada e morreria se ele não invadisse o local”.

Para Costa, não há dúvidas de que a intenção dele era simplesmente roubar o apartamento. “Não há nenhuma outra hipótese, nem mesmo essa questão dele ser ameaçado”. Após se entregar, foi encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, onde o delegado Celso Renda o autuou pelos crimes de roubo tentado, estupro e cárcere privado. Depois de ouvido, o suspeito foi encaminhado para uma unidade prisional da cidade, onde ficará à disposição
da Justiça. (Colaborou Gláucio Nogueira)