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Economia
Domingo - 20 de Novembro de 2011 às 18:54
Por: Marcos Lemos

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O diretor-geral do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT em Mato Grosso, o advogado Dárius Canavarros chamou a atenção para uma possível armadilha que as autoridades estão levando os brasileiros a caírem e que pode ter consequências danosas para o próprio Governo Federal. Ele fala do afrouxamento das regras de consumo e o incentivo de créditos no momento em que os brasileiros estão mais inadimplentes, de acordo com o próprio Banco Central do Brasil.

Segundo informações, desde 2008, quando o governo aumento a oferta de crédito para manter a economia aquecida, a dívida total dos brasileiros saltou 80,7% e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%. Em contra-partida os salários aumentarem apenas e tão somente 33% causando uma defasagem enorme na ciranda econômica. "Aqui que reside o grande erro, se fomenta e incentiva o crédito não levando em consideração a capacidade de pagamento do cidadão que acaba individado e o pior de tudo, a tendência é que sua divida triplique diante da abusiva cobrança de juros, correções e outros subterfúgios mais que o comércio prática". disse Dárius Canavarros.

Dados do Branco Central revelam que o endividamento das famílias está no nível mais alto da história: pessoas físicas devem cerca de R$ 715,19 bilhões aos bancos em operações das mais simples, como o microcrédito e o cheque especial, até financiamentos longos, como o imobiliário e de veículos, passando pelo caro cartão de crédito e suas taxas estratosféricas.

Essa informação do Bacen seria o mesmo que dizer, na média, cada um dos mais de 192 milhões de brasileiros deve atualmente R$ 3.724 às financeiras e bancos. No início da crise passada, quando do brasil tinha 2 milhões de habitantes a menos e o governado ainda não havia incentivado o crédito, o endividamento médio era de R$ 2.093.

"Falta controle de todas as maneiras, e um maior esclarecimento a população. É importante se fomentar o consumo, mas com responsabilidade para não se comprometer a economia nacional. Basta termos como exemplo que o Governo Americano incentivou o consumo sem límites o que acabou deflagrando a crise imobiliária e o boom econômico que tem reflexos negativos até hoje e uma duração ainda difícil de saber quando terminará", disse o diretor-geral do IBPT em Mato Grosso.

Dárius Canavarros lembrou que o cidadão se anima, vai as compras, se endivida e depois não tem como honrar os pagamentos. "Mais cedo o mais tarde ele conseguirá se livrar das dívidas, mas até lá o montante de juros e correções pagas se igualará ou ultrapassará a dívida real, constituindo-se numa verdadeira ciranda financeira e um abuso", explicou o advogado lembrando que incentivar o consumo em época natalina é um atrativo que convence a qualquer um.





Fonte: Do DC

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