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Quinta - 10 de Novembro de 2011 às 10:17
Por: Romilson Dourado

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O secretário de Transporte e Pavimentação Urbana Arnaldo Alves, sustentado no cargo mais por força de um acordo político do PR com o governador Silval Barbosa, se transformou num saco de pancada de alguns deputados. Para piorar a relação, Arnaldo não foi à audiência desta quarta, realizada pela Assembleia para debater a peça orçamentária de 2012, principalmente quanto aos projetos e recursos destinados à infraestrutura. Os parlamentares querem ouvir de Arnaldo as razões técnicas e justificativas para a secretaria ter praticamente dobrado o orçamento, de menos de R$ 800 milhões do exercício deste ano, para R$ 1,4 bilhão.

O petista Ademir Brunetto é um dos mais exaltados na campanha pela queda de Arnaldo. Ele o chama de incompetente. Já usou a tribuna algumas vezes para disparar sua metralhadora verbal contra o secretário. Reclama que Arnaldo não responde aos requerimentos dos parlamentares, ignora convocação e os pleitos das regiões que pedem socorro para recuperação da malha viária. Os deputados José Riva (PSD) e Luciane Bezerra (PSB) também seguem a mesma linha. O próprio líder do governo, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), chegou a dizer que Arnaldo "está com os dias contados" na pasta.

A secretaria conduzida por Arnaldo é complexa e, por envolver muitas licitações de obras de quase todo tipo, tem sido alvo de denúncias de irregularidades. No ano passado, por exemplo, 7 ocupantes de cargos estratégicos na secretaria foram exonerados por causa de escândalos. O maior deles envolveu o ex-secretário Vilceu Marchetti, acusado de envolvimento na compra superfaturada em R$ 44 milhões de máquinas pesadas que foram doadas pelo Estado às prefeituras.

O governador se mostra preocupado com as irregularidades que têm surgido na administração. Embora Arnaldo não tenha nenhum envolvimento com os escândalos, Silval tem dito que deve tirá-lo da pasta para evitar tantos confrontos e acirramento de ânimos com deputados, o que acaba respingando negativamente em todo governo. A tendência é de Arnaldo voltar à secretaria de Planejamento.





Fonte: Rdnews

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